O italiano na escola pública: conflitos históricos em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i35p15-28Palavras-chave:
Línguas de imigração, Dialeto, Italiano, Talian, EnsinoResumo
Este artigo trata da diversidade linguística brasileira e, mais especificamente, do ensino do italiano nas escolas públicas de alguns municípios de Santa Catarina. Nas últimas décadas, algumas comunidades catarinenses, fundadas a partir da imigração italiana do final do século XIX, promulgaram leis municipais que incluíram o italiano em sua rede de ensino, embora os imigrantes italianos fossem, em sua grande maioria, exclusivamente dialetófonos. Além de abordar o repertório linguístico dos imigrantes, o artigo trata da repressão linguística sofrida por eles durante o Estado Novo, bem como das consequências dessa repressão para as novas gerações de descendentes. O objetivo do artigo é problematizar a relação que se estabelece entre a repressão linguística e os preconceitos ainda existentes quanto ao(s) dialeto(s), questionando o lugar do ensino do italiano nessas comunidades.
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