Un Análisis de las Políticas Étnico-Raciales en la Formación de Obstetras
DOI:
https://doi.org/10.11606/rgpp.v13i1.200557Palabras clave:
Salud, Raza, Racismo, Formácion profesional, Políticas públicasResumen
A pesar de ser la mayoría en el país, la población negra está expuesta diariamente a diversas formas de racismo. Entre estos, el racismo institucional, que puede entenderse como la incapacidad de las instituciones para promover un servicio adecuado, por razones étnico-raciales y culturales, careciendo de asistencia a esta población, por ejemplo, en lo que se refiere al acceso a los servicios de salud. Los datos epidemiológicos muestran que la población negra tiene peores indicadores de salud. Las mujeres negras ejemplifican el concepto de interseccionalidad, siendo susceptibles a la opresión de género, el racismo y las desigualdades socioeconómicas, especialmente durante el ciclo embarazo-puerperio, liderando así las tasas de violencia obstétrica y morbilidad y mortalidad materna. El objetivo de este artículo es analizar la formación de matronas, a partir de las políticas étnico-raciales en educación y salud. Por lo tanto, se realizó una investigación cualitativa-cuantitativa, a través de un cuestionario en línea, que se aplicó a estudiantes y egresados del Curso de Obstetricia de la Facultad de Artes, Ciencias y Humanidades de la Universidad de São Paulo (EACH-USP). A partir de los resultados recogidos, se vio la necesidad de ampliar el espacio para la enseñanza de las cuestiones étnico-raciales en salud y, en particular, en la formación de matronas. Para ello, se propuso la creación de una disciplina: Relaciones étnico-raciales en salud, que busca contribuir a la formación de profesionales de la salud capaces de brindar asistencia humanizada a la salud reproductiva de las mujeres negras.
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