An Analysis of Ethnic-Racial Policies in the Training of Obstetricians
DOI:
https://doi.org/10.11606/rgpp.v13i1.200557Keywords:
Health, Race, Racism, Graduation, Public politicsAbstract
Despite being the majority in the country, the black population is exposed to various forms of racism on a daily basis. Among these, institutional racism, which can be understood as the failure of institutions to promote an adequate service, for ethnic-racial and cultural reasons, lacking assistance to this population, for example, with regard to access to health care services. Epidemiological data show that the black population has worse health indicators. Black women exemplify the concept of intersectionality, being susceptible to gender oppression, racism and socioeconomic inequalities, especially during the pregnancy-puerperal cycle, thus leading the rates of obstetric violence and maternal morbidity and mortality. The objective of this article is to analyze the training of midwives, based on ethnic-racial policies in education and health. Therefore, a qualitative-quantitative research was carried out, through an online questionnaire, which was applied to students and graduates of the Obstetrics Course, School of Arts, Sciences and Humanities, University of São Paulo (EACH-USP ). Based on the results collected, there was a need to expand the space for teaching ethnic-racial issues in health and, in particular, in the graduation of midwives. For this, the creation of a discipline was proposed: Ethnic-racial relations in health, which seeks to contribute to the graduation of health professionals capable of providing humanized assistance to the reproductive health of black women.
Downloads
References
Ardiçon, Geiza. Mulheres são maioria na formação superior nas áreas da saúde e educação. Agoraes. Acessado em 27 de julho de 2022, de: https://shre.ink/UbRh
Brasil. (2017). Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 569. Brasília, DF. Ministério da Saúde. Acessado em 19 de julho de 2022, de: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2017/Reso569.pdf
Brasil. (2023). Dados do Censo 2022 revelam que o Brasil tem 1,7 milhão de indígenas. (2023, August 7). Ministério dos Povos Indígenas. Retrieved October 10, 2023, from https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2023/dados-do-censo-2022-revelam-que-o-brasil-tem-1-7-milhao-de-indigenas
Brasil. (2021). Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil. (2021). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Retrieved October 10, 2023, from https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pesquisa/10091/93473?localidade1=0
Brasil. (2006). Folder Política Nacional de Saúde Integral da População Negra. (3rd ed). Ministério da Saúde. Retrieved October 10, 2023, from http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pop_negra/pdf/folder_politica.pdf. Acesso em: 22 maio 2019.
Brasil. (2017). Índice de vulnerabilidade juvenil à violência: desigualdade racial, municípios com mais de 100 mil habitantes.
Brasil. (2003). Lei n.10639, de 09 de janeiro de 2003. (2003, 09 de janeiro). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura afro-brasileira” e dá outras providências. Diário oficial da união, seção 1.
Brasil. (2012). Lei N. 12.711, de 29 de Agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário oficial da união, seção 1.
Brasil (2020). População negra conquista espaço no ensino superior. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. [cited 2023 Set 05]. Available from: https://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=35896
Brasil. (2009). Portaria Nº 992. Brasília, DF. Ministério da Saúde. Acessado em 19 de julho de 2022, de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt0992_13_05_2009.html.
Brasil. (2017). Rede Cegonha. Brasília, DF. Ministério da Saúde. Acessado em 19 de julho de 2022, de: saude.gov.br/acoes-e-programas/rede-cegonha.
Carvalho, José J.(ed. 1). (2005). Inclusão étnica e racial no Brasil: a questão das cotas no Ensino Superior. São Paulo: Attar Editorial.
Castro, Frank S., Cardoso, Alessandra M., Penna, Karlla G. B. D. (2019). As diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação da área da saúde abordam as políticas públicas e o sistema único de saúde?. Revista Brasileira Militar de Ciências, 5(12), 29-34.
CEDRA. Número de mulheres com 18 anos de idade ou mais que nunca tiveram realizado exame clínico de mamas. (2022). CEDRA. https://cedra.org.br/conjuntos-de-dados/numero-de-mulheres-com-18-anos-de-idade-ou-mais-que-nunca-tiveram-realizado-exame-clinico-de-mamas/
Crenshaw, Kimberlé. (2002) Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos feministas. 1(01), 171-188.
Escola de Artes, Ciências e Humanidades. (2016). Projeto Político Pedagógico do curso de Graduação em Obstetrícia. São Paulo. Acessado em 19 de julho de 2022, de: http://www5.each.usp.br/wp-content/uploads/2015/11/PPP-Obstetr%C3%ADcia-2017.pdf
Faria, Lina, Santos, Luiz. A. d. C., & Alvarez, Rocio. E. C. (2022). As sociedades em risco e os múltiplos fatores que fragilizam as relações sociais em tempos de pandemia. Revista del CESLA, (29), 11-28. https://doi.org/10.36551/2081-1160.2022.29.11-28
Freire, P. (2019). Pedagogia da Autonomia (5th ed.). Paz e Terra.
Galleguillos, Tatiana G. B.; Neves, Helio; Lira, Margarida M. T. A.; Nazário, Clarissa de Lacerda; Castro, Iracema E. N.; Freitas, Marina de; Santos, Patricia C. dos. (ed. 12). (2015) Aspectos da questão étnico-racial e saúde no Município de São Paulo. São Paulo: Boletim CEInfo Análise.
Gomes, Nilma L. (2008). Por uma cidadania intercultural. Presença Pedagógica. 14(84).
Instituto Geledés. Guia de Enfrentamento ao Racismo Institucional. (2013). (1st ed.). Trama Design.https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2013/05/FINAL-WEB-Guia-de-enfrentamento-ao-racismo-institucional.pdf
International Confederation of Midwives. Essential Competencies for Midwifery Practice. (2019). ICM. Retrieved October 10, 2023, from https://www.internationalmidwives.org/assets/files/general-files/2019/10/icm-competencies-en-print-october-2019_final_18-oct-5db05248843e8.pdf
Kilomba, Grada. Memórias da Plantação: Episódios de Racismo Cotidiano. 1. ed. Berlim: Cobogó, 2019. v. 1, cap. Capítulo 3, p. 93-110.
Lemos, L. L. P. d. (2020). Diagnóstico em Estádio Avançado do Câncer de Mama na América Latina e Caribe e Sobrevida de Mulheres Tratadas para essa Doença pelo Sistema Único de Saúde Segundo Raça/Cor [Universidade Federal de Minas Gerais].
López, Laura C. (2012). O Conceito de Racismo Institucional: uma abordagem no campo da saúde de racismo institucional. Interface.16(40), 121-134.
Mateus, F. (2019, November 19). Racismo no mundo acadêmico: um tema para se discutir na universidade. Jornal da Unicamp. Retrieved October 10, 2023, from https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2019/11/19/racismo-no-mundo-academico-um-tema-para-se-discutir-na-universidade
Minayo, Maria Cecília. (2009). O desafio da pesquisa social. Em Maria Cecília Minayo. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes.
Oliveira , Isabela., Leal, Larissa., & Lopes, Rosiane. (2022, September 30). Qual é a cara da universidade? – 10 anos de cotas. Jornal do Campus.
Organização das Nações Unidas. (2018). Negros têm maior incidência de problemas de saúde evitáveis no Brasil, alerta ONU. Acessado em 19 de julho de 2022, de: https://nacoesunidas.org/negros-tem-maior-incidencia-de-problemas-de-saude-evitaveis-no-brasil-alerta-onu/.
Rede de Observatórios da Segurança. (2017). A cor da violência na Bahia: uma análise dos homicídios e violência sexual na última década, from https://shre.ink/UbR0.Acesso em: 18/08/2020
Santos, G. A. d. (2019). Estudos Pós-Coloniais e Antirracismo. Revista Gestação e Políticas Públicas, 2(9), 340-353. https://doi.org/10.11606
Silveira, Raquel da Silva. (2014). Articulação entre Gênero e Raça/cor em Situações de Violência de Gênero. Psicologia e Sociedade. Rio Grande do Sul, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/psoc/v26n2/a09v26n2.pdf. Acesso em: 18 ago. 2020.
Theophilo, Rebecca L.; Rattner Daphne; Pereira, Éverton L. (2018) Vulnerabilidade de mulheres negras na atenção ao pré-natal e ao parto no SUS: análise da pesquisa da Ouvidoria Ativa. Ciência e Saúde Coletiva; 23(11), 3505-3516
Ture, Kwame e Hamilton, Charles V. (ed.3). (1992) Black power: the politics of liberation in America. New York: Random House. (originalmente publicado em 1967) Acessado em 19 de julho de 2022, de: https://mygaryislike.files.wordpress.com/2016/12/black-power-kwame-ture-and-charles-hamilton.pdf
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Milena Novais Oliveira Silva, Edemilson Antunes de Campos
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
The RG&PP follows the Creative Commons (CC BY) standard, which allows remix, adaptation and creation of works derived from the original, even for commercial purposes. The new works must mention the author(s) in the credits.
The RG&PP uses the software of content similarity check - plagiarism (Crossref Similarity Check) in articles submitted to the journal.