Caravaggio e il Maccheronico di Teofilo Folengo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i25p51-74Palavras-chave:
Caravaggio, macarrônico, Teofilo Folengo, Baldus, Merlin Cocai, Michelangelo da Merisi, paródiaResumo
O presente estudo desenvolve a hipótese de uma afinidade entre Caravaggio e Teofilo Folengo, afirmando que a pintura do primeiro apresenta analogias estéticas e éticas com a produção em latim macarrônico do segundo. O Baldus representa um exemplo típico daquela que Genette definirá como «paródia séria»: mediante a inversão e a derrisão escarnecedora Folengo desafia a arte afetada e a deturpação dos valores cristãos. Não se trata aqui de estabelecer uma influência de Folengo sobre Caravaggio, mas sim uma analogia, em virtude de um fio de conjunção ideal, cuja presumibilidade é corroborada também pelo substrato biográfico-cultural e pelo espírito religioso comum. Seja em Folengo que em Caravaggio foram apontados os caracteres de certa modalidade da cultura lombarda de estar “contra”, a ponto de a dupla Folengo-Caravaggio parecer representar a antítese do decoro da cortesania solene de Castiglione e Rafael. O Cristo-paradoxo constitui a verdadeira fonte inspiradora para ambos. A comparação entre duas artes deve levar em conta diversos instrumentos expressivos, e isso será um dos assuntos para reflexão no texto. Se a hipótese da consentaneidade é defendida razoavelmente, por que não apontar uma componente macarrônica também na arte de Caravaggio? Deixamos para os historiadores da arte, entretanto, a decisão se cabe considerar o macarrônico uma categoria da pinturaDownloads
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Publicado
07-06-2013
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Seção
Não definida
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Como Citar
Piciché, B. (2013). Caravaggio e il Maccheronico di Teofilo Folengo. Revista De Italianística, 25, 51-74. https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i25p51-74