Percursos na luta de coletivos culturais das periferias de São Paulo

Autores/as

  • Tâmara Pacheco Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades.

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2023.220376

Palabras clave:

Necropolítica, Quilombagem, Colonialismo, Colonialidad del poder

Resumen

La principal bandera de denuncia del movimiento negro brasileño, desde finales de los años 1970, es el genocidio de la juventud negra. Este tema está vigente y cobra evidencia a través de nuevas formas de acción, debido a los avances en las políticas sociales de los regímenes democráticos, principalmente a partir de los años 1990 y los cambios paradigmáticos en el modo de producción capitalista. El más reciente proceso de democratización del país con la conquista de la Constitución ciudadana, iniciada en 1988, está marcado por las contradicciones, el avance del neoliberalismo, las amenazas a la democracia brasileña y el aumento de los índices de violencia, en los cuales el joven negro de la periferia se convierte en el “enemigo del Estado”. Utilizando el concepto de colonialidad del poder de Quijano y el concepto de necropolítica, defendido por Mbembe, buscamos comprender la praxis política por parte de colectivos culturales de la periferia de la ciudad de São Paulo que, al poner en tensión sobre las estructuras del Estado, basadas en alternativas de sociabilidad, proponen un nuevo significado a la esfera pública. Para comprender el protagonismo negro en la formación histórico-social de Brasil, es necesario ingresar al modo de producción esclavista, en el cual la cuestión racial ocurre con el colonialismo y los conflictos de clases entre esclavos y amos. Moura llama “quilombagem” a las estrategias de negación del sistema esclavista por parte de los esclavizados. Hoy esta práctica se actualiza con los colectivos periféricos.

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Biografía del autor/a

  • Tâmara Pacheco, Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades.

    Doutoranda (Desde 2021) e maestro en ciencias sociales aplicadas en el Programa de Mudança Social e Participação Política da EACH/USP Leste (2017); especialista - lato sensu - na área de ciências sociais em Gestão de Projetos Culturais e Organização de Eventos pelo CELACC (Centro de Estudos Latino-Americanos sobre Cultura e Comunicação) da ECA na Universidade de São Paulo (2008) e graduada em Comunicação Social - Publicidade & Propaganda pela Universidade Metodista de São Paulo (2001).

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Publicado

2023-12-28

Cómo citar

Pacheco, T. . (2023). Percursos na luta de coletivos culturais das periferias de São Paulo. Revista Extraprensa, 16(Especial), 37-53. https://doi.org/10.11606/extraprensa2023.220376