Estranho, familiar e pathos

apreensões psicanalíticas sobre a adoção da criança com deficiência

Auteurs

  • Débora Ferreira Bossa Universidade Federal de Uberlândia
  • Anamaria Silva Neves Universidade Federal de Uberlândia

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v22i3p455-467

Mots-clés :

adoção, paralisia cerebral, psicanálise

Résumé

Apoiado na investigação psicanalítica, este estudo teve como objetivo compreender as movimentações psíquicas atuantes na escolha de uma mãe em adotar uma criança diagnosticada com paralisia cerebral. A interlocução entre os elementos estranho (unheimlich), familiar (heimlich) e paixão (pathos) foi realizada para a análise do caso. A análise indicou implicações no laço mãe-criança como condição de sobrevivência psíquica de ambos, a busca pela criança com deficiência como recurso materno para revisitar marcas de sua própria história e superinvestimento materno que restaurou a maternidade em integralidade.

 

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Biographies de l'auteur

  • Débora Ferreira Bossa, Universidade Federal de Uberlândia
    Mestre em Psicanálise e Cultura pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Aplicada da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, MG, Brasil.
  • Anamaria Silva Neves, Universidade Federal de Uberlândia

    Pós-Doutorada pelo CWASU - Child and Woman Abuse Studies Unit. Docente do curso de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Uberlândia, MG, Brasil.

     

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Publiée

2017-12-23

Numéro

Rubrique

Articles

Comment citer

Bossa, D. F., & Neves, A. S. (2017). Estranho, familiar e pathos: apreensões psicanalíticas sobre a adoção da criança com deficiência. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 22(3), 455-467. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v22i3p455-467