Biogram in educational research: meanings constructed about learning rights in teaching mathematics

Authors

  • Jane Maria Braga Silva Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora
  • Reginaldo Fernando Carneiro Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-4634202450270634por

Keywords:

Biogram, Narrative research, Public policies, Mathematics

Abstract

Narrative research has been used by several researchers in the fields of education and mathematics education, using different devices to produce data. One of them, which is still not very well known in the field in our country, is the biogram: a map of the participant’s professional career that makes it possible to highlight events that occurred through their chronology and the value given by the participant himself, in dialog with the researcher. The aim of this article is to discuss the possibilities and limits of using the biogram in educational research, based on its use in studies about the training experience in the National Pact for Literacy at the Right Age (PNAIC), in relation to learning to teach mathematics in the early years of elementary school. To this end, the use of the biogram in the research process is presented and discussed. As with any device aimed at producing data, the use of the biogram has some limits, such as the difficulty of synthesizing information from an interview and the need to make interpretations according to what was explained by the participant. On the other hand, it offers the possibility of reflecting on professional development trajectories and training programs that constitute milestones (critical incidents) for the construction of new beliefs, classroom practices, and teaching knowledge, among others. In addition, it can promote self-education for both the researcher and the participant, by allowing the process of valuing conversations in a time and space, triggered by the present lived and narrated.

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGRA, Candido; MATOS, Ana Paula. Trajectórias desviantes. Lisboa: Drogas, 1997.

ARROYO, Miguel Gonzáles. Indagações sobre o currículo: educandos e educadores: seus direitos e o currículo. Brasília, DF: MEC/SEB, 2007. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag2.pdf . Acesso em: 9 fev. 2024.

» http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag2.pdf

ÁVILA, Maria Auxiliadora. Biograma profissional: procedimento metodológico para a aproximação ao singular e coletivo nas pesquisas. In: FURLANETTO, Ecleide Cunico; NACARATO, Adair Mendes; GONÇALVES, Terezinha Valim Oliver (org.). Espaços formativos, trajetórias de vida e narrativas docentes. Curitiba: CRV, 2018. p. 55-72.

AZEVEDO, Nídia. Histórias de vida: a técnica do biograma 97 AM em contexto educativo. In: LOPES, Amélia et al. (org.). Histórias de vida em educação: a construção do conhecimento a partir de histórias de vida. Barcelona: Universitat de Barcelona, 2013. p. 147-156. Disponível em: http://diposit.ub.edu/dspace/handle/2445/47252 . Acesso em: 5 jun. 2022.

» http://diposit.ub.edu/dspace/handle/2445/47252

BOLÍVAR, Antonio; DOMINGO, Jesús; FERNÁNDEZ, Manuel. La investigación biográfico-narrativa en educación: enfoque y metodología. Madrid: La Muralla, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Pró-letramento: programa de formação continuada de professores dos anos/séries iniciais do ensino fundamental: matemática. Brasília, DF: MEC/SEB, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Elementos conceituais e metodológicos para definição dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento do ciclo de alfabetização (1º, 2º e 3º anos) do ensino fundamental. Brasília, DF: MEC/SEB, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: apresentação. Brasília, DF: MEC/SEB, 2014.

CLANDININ, Jean; CONNELLY, Michael. Pesquisa narrativa: experiência e história na pesquisa qualitativa. Uberlândia: UFU, 2015.

DANYLUK, Ocsana Sônia. Alfabetização matemática: as primeiras manifestações da escrita infantil. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2015.

FERREIRA, Ana Cristina; ARAÚJO, Regina Magna Bonifácio de. Trajetórias de desenvolvimento profissional construídas a partir das narrativas de três professores de matemática. In: TEIXEIRA, Inês Assunção de Castro et al. (org.). Viver e contar: experiências e práticas de professores de matemática. São Paulo: Livraria da Física, 2012. p. 199-218.

GARCÍA, Carlos Marcelo. La evaluación del desarrollo profesional docente. In: GARCÍA, Carlos Marcelo (org.). La evaluación del desarrollo profesional docente. La Coruña: Da Vinci, 2011. p. 11-21.

GRILO, Alessandra de Cássia; PAULA, Maria Angela Boccara. O método biográfico-narrativo e o uso dos biogramas para a compreensão das trajetórias docentes na engenharia biomédica. In: FERREIRA, Gustavo Henrique Cepoli Ferreira (org.). As ciências humanas como protagonistas no mundo atual. Ponta Grossa: Atena, 2020. p. 39-46.

HUBERMAN, Michael. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, António (org.). Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto Editora, 2013. p. 31-61.

JOVCHELOVITCH, Sandra; BAUER, Martin. Entrevista narrativa. In: BAUER, Martin; GASKELL, George (org.). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2017. p. 90-113.

NÓVOA, António. E agora, escola? Jornal da USP, São Paulo, 15 ago. 2020. Disponível em: https://jornal.usp.br/artigos/e-agora-escola/ . Acesso em: 25 ago. 2020.

» https://jornal.usp.br/artigos/e-agora-escola/

NÓVOA, António; ALVIM, Yara. Nothing is new, but everything has changed: a viewpoint on the future school. Prospects, 49, p. 35-41, jul. 2020. Disponível em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11125-020-09487-w . Acesso em: 12 nov. 2020.

» https://link.springer.com/article/10.1007/s11125-020-09487-w

OLIVEIRA, Raimundo Vagner Leite. O biograma como referencial teórico-metodológico para construção de trajetória de vida-científica na educação musical. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, Salvador, v. 5, n. 16, p. 1765-1785, dez. 2020.

PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza; SOUZA, Vera Lucia Trevisan de. Aprendizagem do adulto professor. São Paulo: Loyola, 2006.

SÁ, Maria Auxiliadora Ávila; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Devolutiva de entrevistas: o biograma na pesquisa em educação. Psicologia da Educação, São Paulo, n. 19, p. 185-192, 2004. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752004000200010 . Acesso em: 21 ago. 2019.

» http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752004000200010

SILVA, Jane Maria Braga. “Uma dezena de coisinhas à toa que fazem a gente gostar de matemática”: do direito de aprendizagem do PNAIC ao direito de aprendizagem da docência. 2022. 333 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14205 . Acesso em: 9 fev. 2024.

» https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14205

SILVA, Jane Maria Braga; REZENDE, Dayselane Pimenta Lopes; CARNEIRO, Reginaldo Fernando. Formação do professor que ensina matemática: o que contam os biogramas sobre os processos formativos? In: NASCIMENTO, Maria das Graças Chagas de Arruda et al. (org.). Didática(s) entre diálogos, insurgências e políticas: tensões e perspectivas na relação com a formação docente. Rio de Janeiro: Endipe/DP et Alii, 2020. p. 425-433.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2012.

TELES, Rosinalda Aurora de Melo. Direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento: a matemática como instrumento de formação e promoção humana. In: BRASIL. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa: Apresentação. Brasília, DF: MEC/SEB, 2014. p. 38-55.

Published

2024-05-20

How to Cite

Biogram in educational research: meanings constructed about learning rights in teaching mathematics. (2024). Educação E Pesquisa, 50, e270634. https://doi.org/10.1590/S1678-4634202450270634por