Sonoridades e ambiências nos filmes: Cão branco e A missão
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9125.v22i2p133-145Palavras-chave:
sonoridades, Stimmung, Ennio Morricone, Cão branco, A missãoResumo
Tendo como fundamento os estudos do teórico alemão Hans Ulrich Gumbrecht1 e seu instigante conceito de Stimmung, nas diversas camadas de significações que o compõem (clima, atmosfera, som, humores, ambiência), esta resenha pretende explorar como essa categoria estética influi na construção e leitura da obra cinematográfica. O foco central de nossas reflexões será a dimensão sonora do filme, especificamente na música ou trilha sonora, e em como ela participa do Stimmung, sugerindo efeitos de intensa presença, que redimensionam a obra. Para realizar esta proposta de leitura, apresentaremos dois filmes: Cão branco (1982), de Samuel Fuller, e A missão (1986), de Roland Joffé; ambos com trilha do compositor italiano Ennio Morricone. Investigaremos também como o Stimmung permeia várias etapas do processo de criação da música, tornando-se parte intrínseca da práxis do compositor, no transcorrer da realização da obra.
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