A identidade portuguesa através de representações turísticas durante o Estado Novo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2011.51235Palavras-chave:
Representações turísticas, indústria portuguesa do turismo, Primeiro Congresso Nacional de Turismo.Resumo
Acredita-se que as pessoas se tornam turistas na medida em que conhecem a cultura dos Outros e entram em contato com ela. A maior parte dos viajantes escolheria seus destinos baseada na promessa de visitarem paisagens exclusivas, em ambientes autênticos e inimitáveis, oriundos de importantes eventos históricos. As narrativas turísticas são profícuas em articular motivos culturais e nacionais para respaldar suas construções. Há um uso constante de conceitos como , e , o que leva os turistas à crença de que entrarão em contato com uma realidade intocada – e que seria, de alguma maneira, endêmica. Isso posto, percebe-se a estreita relação entre as narrativas turísticas e as nacionalistas, já que ambas compartilham as mesmas estratégias de validação discursiva.
Este estudo é parte de uma corrente pesquisa de doutorado, cujo objetivo é analisar como o Estado Novo fez uso de representações turísticas para disseminar e legitimar sua ideologia política. Com o artigo, gostaria de apresentar e discutir momentos-chave na indústria portuguesa do turismo, durante os anos 1930 e 1940. Abordarei o Primeiro Congresso Nacional de Turismo (1936) e a figura de António Ferro, assessor de Oliveira Salazar para assuntos turísticos.
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