Estrutura narrativa, subjetivação e memória social como expressões da crítica de mídia em Tempos de Paz
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2023.213111Palavras-chave:
Narrativa, Crítica de mídia, Filme, Memória social, SubjetivaçãoResumo
Este artigo analisa Tempos de paz (2009), drama histórico brasileiro dirigido por Daniel Filho e baseado na peça teatral de Bosco Brasil. Partindo da temática da migração e da cidadania cultural, a construção narrativa inter-relaciona diferentes esferas de abordagem que, articuladas entre si, permitem a apreensão de sentidos da obra em torno da memória social, dos processos de sujeição e subjetivação, e do entrelaçamento entre os campos estético e político que a constituem; fazendo-nos, ainda, pensar sobre a substância humana. O desfecho é a escolha por um formato narrativo híbrido (em diálogo com o teatro) que culmina na validação da cena enunciativa maior que o filme busca exaltar: a homenagem a diferentes e grandes imigrantes que contribuíram para diferentes aspectos da cultura, pesquisa e conhecimento do país.
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TEMPOS de paz. Direção de Daniel Filho. Brasil: Globo Filmes, 2009. (1 h 20 min).
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