Bottle rack: a ausência da Coca-Cola nas obras de Marcel Duchamp

Autores

  • Miriam Cristina Carlos Silva Universidade de Sorocaba
  • Paulo Celso da Silva Universidade de Sorocaba

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.134237

Palavras-chave:

Bottle rack, Coca-Cola, Marcel Duchamp

Resumo

Este artigo resulta de pesquisa iniciada em 2015, a qual tem como objeto as reapropriações artísticas e midiáticas da marca Coca-Cola, bem como a expansão de suas cargas simbólicas. Neste caso, discutimos o Bottle rack de Marcel Duchamp. Para as análises, dialogamos com Paz, Cabanne, Fabbrini, Cage, entre outros, e realizamos um experimento denominado Coca-Cola’s bottle rack. Conclui-se que Coca-Cola’s bottle rack nos fez refletir acerca da linha narrativa que se cria com essa composição. A ideia é a de um objeto de arte e sua própria negação em diálogo com o espectador, que “complementa” a obra com sua percepção e seu repertório, seja este oriundo ou não da sociedade de massas, da indústria cultural ou da sociedade do espetáculo.

Downloads

Biografia do Autor

  • Miriam Cristina Carlos Silva, Universidade de Sorocaba

    Pós-doutorado em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 2012. Professora titular do mestrado em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba, na linha de pesquisa Análise de Processos e Produtos Midiáticos. Lidera o Grupo de Pesquisa em Narrativas Midiáticas (Nami) da Universidade de Sorocaba.

  • Paulo Celso da Silva, Universidade de Sorocaba

    Pós-doutoramento pela Universitat de Barcelona durante os anos de 2001 e 2002 desenvolvendo projeto de pesquisa com apoio da Fapesp sobre a cidade do conhecimento. Em 2012 desenvolveu um pós-doutoramento na UERJ analisando a produção intelectual do Dr. Milton Santos e a sua aplicação/relação com a Comunicação. Atualmente é professor titular da Universidade de Sorocaba, professor do Programa de Mestrado em Comunicação e Cultura, e suas atividades estão inseridas na linha de pesquisa Mídias e Práticas Socioculturais.

Referências

CABANNE, P. Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. São Paulo: Perspectiva, 2012.

CAGE, J. De segunda a um ano: novas conferências e escritos de John Cage. Rio de Janeiro: Cobogó, 2013.

DANIELS, D. Duchamp und die anderen: der Modellfall einer künstlerischen Wirkungsgeschichte in der Moderne. Köln: DuMont-Taschenbücher, 1992.

DUCHAMP, M. Ready-made. In: Marcel Duchamp dans les collections. Paris: Centro Georges Pompidou, 2001. Disponível em <https://goo.gl/yc6LuWl>. Acesso em 20 jul. 2016.

______. Arte para todos, arte para poucos. Revista Usina, [S.l.], n. 21, ago. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/S1aUFk>. Acesso em: 20 jul. 2016.

FABBRINI, R. N. Arte relacional e regime estético: a cultura da atividade dos anos 1990. Revista Científica/FAP, Curitiba, v. 5, p. 11-24, jan./jun., 2010. Disponível em: <https://goo.gl/nvQHMH>. Acesso em: 20 jul. 2016.

FUNCKE, B. Not objects so much as images: a response to Graham Harman’s “Greenberg, Duchamp, and the next avant-garde”. Speculations: A Journal of Speculative Realism, New York, v. 5, p. 275-285, 2014. Disponível em: <https://goo.gl/QAhEvr>. Acesso em: 20 jul. 2016.

KATTENBERG, P. The value of Warhol. In: KLAMER, A. (Ed.). The value of culture: on the relationship between Economics and Arts. Amsterdam: Amsterdam University Press, 1996. p. 205-213.

MINK, J. Marcel Duchamp 1887-1968: A arte como contra-arte. Lisboa: Taschen, 1996.

PARCERISAS, P. Duchamp en España: las claves ocultas de sus estancias en Cadaqués. Barcelona: Siruela, 2009.

PAZ, O. Marcel Duchamp ou O castelo da Pureza. São Paulo: Perspectiva, 1977.

______. Signos em rotação. São Paulo: Perspectiva, 2012.

PELED, Y. Ready made: inclusão ruidosa. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES DE ARTES PLÁSTICAS DINÂMICAS EPISTEMOLÓGICAS EM ARTES VISUAIS, 16., set. 2007, Florianópolis. Anais do Encontro Nacional da ANPAP. Santa Maria: ANPAP, 2007. p. 1724-1733. Disponível em: <https://goo.gl/YHmQpp>. Acesso em: 20 jul. 2016.

ROUSSEL, R. Comment j’ai écrit certains de mes livres. 1935. Disponível em: <https://goo.gl/M8VmnQ>. Acesso em: 20 jul. 2016.

SCHAMBERG, M.; FREYTAG-LORINGHOVEN, E. God. 1917. 1 fotografia. Disponível em: <https://goo.gl/RkKB9m>. Acesso em: 20 jul. 2016.

STAFFORD, A. Making sense of Marcel Duchamp. 2008. Disponível em: <https://goo.gl/omFS6b>. Acesso em: 20 jul. 2016.

TAYLOR, S. W. Apropos of readymades. Art and Artists, London, v. 1, n. 4, p. 46-47, jul. 1966. Special Number.

THE BLIND MAN. New York, 1917, n. 2. Disponível em: <https://goo.gl/NCqda6>. Acesso em: 20 jul. 2016.

Downloads

Publicado

2017-11-23

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SILVA, Miriam Cristina Carlos; SILVA, Paulo Celso da. Bottle rack: a ausência da Coca-Cola nas obras de Marcel Duchamp. RuMoRes, [S. l.], v. 11, n. 22, p. 270–297, 2017. DOI: 10.11606/issn.1982-677X.rum.2017.134237. Disponível em: https://journals.usp.br/Rumores/article/view/134237.. Acesso em: 29 abr. 2025.