Subjetivação do idoso em materiais de educação/comunicação em saúde: uma análise na perspectiva foucaultiana
DOI :
https://doi.org/10.1590/s0104-12902017161399Mots-clés :
Discurso, Biopoder, Subjetivação, Material Educativo, IdosoRésumé
Recentes investimentos na velhice mostram uma mudança de racionalidade que implica a construção de novas dinâmicas de poder, principalmente o biopolítico. A inauguração do discurso de “envelhecimento ativo e saudável” marca tal deslocamento do âmbito da assistência social ao da saúde, com ações de prevenção e promoção. Este artigo, fundamentado em noções foucaultianas sobre o saber/poder, com ênfase na questão do biopoder, a partir da contextualização de articulações entre processos de subjetivação da velhice acionadas em cenário neoliberal, apresenta um recorte da análise desenvolvida em uma pesquisa maior, concluída em 2013, a respeito de materiais de educação, prevenção e promoção de saúde dirigidos ao público idoso. Examina de que forma uma tecnologia de governamentalidade - a Caderneta de saúde da pessoa idosa, publicada pelo Ministério da Saúde do Brasil - viabiliza práticas de normalização de comportamentos e significados sobre saúde e velhice, atuando como um dispositivo de poder que se relaciona a discursos construídos em um determinado contexto sócio-histórico-cultural.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
2017-12-01
Numéro
Rubrique
Original research articles
Comment citer
Paulino, L. F., Siqueira, V. H. F. de, & Figueiredo, G. de O. (2017). Subjetivação do idoso em materiais de educação/comunicação em saúde: uma análise na perspectiva foucaultiana. Saúde E Sociedade, 26(4), 943-957. https://doi.org/10.1590/s0104-12902017161399