Fatores sociodemográficos e de saúde bucal associados à disfunção temporomandibular em adultos brasileiros
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.rmrp.2024.219130Palavras-chave:
Dor, Distúrbios da articulação temporomandibular, ArtralgiaResumo
Objetivo: este estudo teve como objetivo analisar os fatores sociodemográficos e de saúde bucal associados à disfunção temporomandibular (DTM) em adultos brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 407 adultos, residentes de diferentes regiões do Brasil. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e de saúde bucal, o questionário Fonseca Anamnestic e o questionário OHIP-14. Os instrumentos foram aplicados on-line. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial (p<0,05). Resultados: Ressalta-se que 30,0% dos participantes apresentaram DTM moderada a grave, 35,1% apresentaram DTM leve e 34,9% apresentaram ausência de DTM. Ressalta-se a maior frequência entre mulheres e indivíduos das faixas etárias mais jovens com maior grau de DTM (p=0,001); maior frequência de indivíduos que relataram escovar os dentes uma ou duas vezes ao dia, apresentar dor em ATM, cefaleia, zumbido, sons de mastigação, ranger de dentes, ronco e sensibilidade com maior grau de DTM (leve, moderada/grave); maior frequência de indivíduos que relataram boa percepção de saúde bucal com ausência de DTM. Indivíduos com graus moderado/grave de DTM perceberam-se com pior qualidade de vida relacionada à saúde bucal. Conclusão: Concluímos que a presença de DTM está associada ao sexo, idade, dor na ATM, cefaleia e outras variáveis de saúde bucal em adultos brasileiros. Concluímos também que indivíduos com DTM moderada/grave apresentaram pior qualidade de vida relacionada à saúde bucal.
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