Efetividade da auriculoterapia para ansiedade, estresse ou burnout em profissionais da saúde: metanálise em rede

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1518-8345.6219.3709%20

Palavras-chave:

Auriculoterapia; Ansiedade; Estresse Psicológico; Esgotamento Profissional; Pessoal da Saúde; Metanálise em Rede

Resumo

Objetivo: analisar a efetividade da auriculoterapia comparada ao grupo controle, placebo ou tratamento habitual para ansiedade, estresse ou burnout de profissionais da saúde. Método: revisão sistemática em nove fontes de informação, sendo selecionados estudos experimentais ou quase-experimentais com intervenção de auriculoterapia em profissionais da saúde, comparados com grupos controle, placebo ou tratamento habitual. Utilizou-se análise descritiva e metanálise em rede por comparação direta e indireta. A qualidade dos desfechos foi avaliada por meio do Confidence in Network Meta-analysis. Resultados: foram incluídos 15 artigos, sendo 66,6% com equipes de enfermagem, 53,3% com intervenção de agulhas semipermanentes. Predominaram os acupontos shen men, tronco cerebral, rim, simpático, pulmão e fígado. Houve redução de ansiedade com agulhas semipermanentes (IC -8,18, -6,10), paletas magnéticas (IC -7,76, -5,54), placebo (IC -5,47, -3,36) e sementes (IC -6,35, -4,05); de estresse com agulhas semipermanentes (IC -37.21, -10.88) e sementes com (IC -28.14, -11,70) e sem protocolo fechado (IC -36.42, -10.76). A metanálise foi inviável para burnout, mas foram constatadas reduções significativas quando tratado com auriculoterapia. Conclusão: a auriculoterapia é efetiva para reduzir ansiedade e estresse de profissionais da saúde, não sendo possível realizar esta afirmação para burnout. Evidenciou-se que a saúde do trabalhador é favorecida com uso da auriculoterapia.

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Publicado

2022-10-21

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Como Citar

Efetividade da auriculoterapia para ansiedade, estresse ou burnout em profissionais da saúde: metanálise em rede. (2022). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, E3709. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6219.3709