Empoderamento do enfermeiro por meio da Farmacogenética
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3415.3265Palavras-chave:
Citocromo P-450 CYP2C9, Farmacogenética, Efeitos Colaterais, Reações Adversas Relacionados a Medicamentos, Enfermagem, Processo de EnfermagemResumo
Objetivo: verificar a existência de elementos que justifiquem o uso da farmacogenética pelo enfermeiro brasileiro. Método: trata-se de um estudo quantitativo, do tipo transversal, observacional descritivo, cuja amostra final foi de 67 indivíduos. Os participantes estavam saudáveis no momento do estudo e reportaram histórico de uso prévio e ocorrência de efeitos adversos por fármacos comumente utilizados e metabolizados pela CYP2C9. Coletamos 4 mL de sangue venoso para posterior extração de DNA por método salting out e genotipagem dos polimorfismos CYP2C9*2 e CYP2C9*3 através de Polymerase Chain Reaction em tempo real, utilizando ensaios Taqman. Resultados: o uso de fármacos metabolizados pela CYP2C9 foi frequente (mais de 75% dos sujeitos já utilizaram entre 2 ou 4 desses fármacos). A respeito dos eventos adversos, houve 19 ocorrências sintomáticas percebidas, associadas a fármacos metabolizados pela CYP2C9. A frequência alélica do polimorfismo *2 e *3 na população estudada foi de 11,1% e 7,5%, respectivamente, com coincidência entre a presença dos alelos de baixa atividade enzimática e ocorrência de efeitos adversos. Conclusão: existem elementos que justificam a adoção da farmacogenética no cuidado do enfermeiro com objetivo de redução da ocorrência de reações adversas a fármacos metabolizados pela CYP2C9.
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