Caminhos percorridos pela Enfermagem brasileira para o desenvolvimento de subconjuntos terminológicos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.3132.3270Palavras-chave:
Enfermagem, Classificação, Terminologia, Processos de Enfermagem, Pesquisa em Enfermagem, Educação de Pós-Graduação em EnfermagemResumo
Objetivo: discorrer sobre os caminhos percorridos pela enfermagem brasileira no desenvolvimento de subconjuntos terminológicos da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Método: pesquisa documental, realizada nas dissertações de mestrado e teses de doutorado, que desenvolveram subconjuntos terminológicos, disponíveis no Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Foram analisadas as variáveis: instituição, ano, nível acadêmico, tipo de serviço de saúde, abordagem metodológica, clientela, referencial teórico, validação de termos, mapeamento cruzado, modelagem de novos conceitos, validação das afirmativas, método utilizado para elaboração, coleta de termos, finalização e divulgação. Resultados: foram encontradas 124 teses de doutorado e dissertações de mestrado, excluídas 91 e incluídas 33, sendo 23 (69,70%) dissertações de mestrado, com maior produção em 2014 (n= 10; 30,30%), com destaque para o Nordeste (36,36%); o cenário ‘Atenção Básica’, com seis estudos (18,18%) e a clientela predominante foi de pacientes oncológicos. Quanto às características metodológicas, em 96% dos estudos, empregou-se a abordagem quantitativa; em 2%, a abordagem qualitativa e 2% associaram a abordagem quantitativa e a qualitativa. Quanto ao tipo de estudo, 60% foram metodológicos e 24% descritivo-exploratórios, sendo o modelo de Horta o mais utilizado (36%). Conclusão: os caminhos são exitosos, contudo ainda permeados de fragilidades nas validações e nas potencialidades para uniformizar a linguagem.
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