National RAP “bancas” and families: a living space for coexistence and affection between black masculinit

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/rm.v24i1.225810

Keywords:

Blackness, RAP, Masculinities

Abstract

The “bancas” and families in Hip Hop are representations of collectives where the presence of black men is the majority and, thinking about music as a space of resistance and representation, they are one of the few spaces where a black men meeting can thrive and transform into transmission of culture, knowledge and affection. Looking to the Hip Hop movement and its forms of organization through decolonial lens, this article seeks to understand historically and socially these phenomena, considering music as the main link in a chain of distribution of knowledge and care. Noting the brutality of the Brazilian State against the whole black community and violent behavior specifically driven to black men, this paper intends to think about RAP music and its organizations as spaces where these lives are possible and can relate. The trigger for this endeavor is a presentation by the Rapper Daganja and the Ugangue Family, held in Live Streaming format, during the COVID-19 pandemic.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • José Balbino Santana Junior, Universidade Federal da Paraíba

    Zé Balbino é DJ e produtor musical, e, a partir de uma formação transdisciplinar, transita também em áreas como video arte e interatividade. Atuante na música experimental baiana, participou de projetos como o "Novas Escutas" na Universidade Federal da Bahia, e o Odoyá Experience, no Lalá Casa de Arte. Também participou de festivais importantes da cena experimental baiana como o CMC Ciclo de Música Contemporânea, onde performou ao lado do trompetista Mateus Aleluia Filho, no duo Terra Vermelha. Desenvolveu projetos como o "Voz da foz - paisagens sonoras do Rio São Francisco" (inspirado na obra de Murray Schafer) e implementou rádios livres em comunidades tradicionais, como as rádios Tumbalalá, Tupinambá e Kiriri, no estado da Bahia, e a Rádio Amnésia, em Olinda, Pernambuco. Sua produção musical e sua atuação como DJ têm como pilares, além do experimentalismo e da linguagem radiofônica, o Dub e o Reggae produzido na Jamaica no final dos anos 60 até os anos 80, e, mergulhando nas músicas negras do mundo, traz também para sua pesquisa o Fuzz funk, o Highlife, o Afrobeat e o Afro Rock do continente africano, sem deixar de lado o Boogie, o Soul e o Jazz e outras músicas produzidas nas diásporas. Zé Balbino é mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal da Bahia e Doutorando em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba, onde tem se dedicado a investigar as relações entre música eletrônica e as culturas tradicionais brasileiras na produção de um fenômeno que vem chamando até agora de Subgrave Nordestino. 

References

ALMEIDA, S. Racismo Estrutural. 1a edição ed. São Paulo: Editora Jandaíra, 2019.

ANDRADE, E.N. Hip hop: movimento negro juvenil. In: Andrade, E. (Org.). Rap e educação, rap é educação. São Paulo: Summus, 1999.

ASANTE, Molefi K. Afrocentricidade: Notas sobre uma posição disciplinar. In: NASCIMENTO, E. L. Afrocentricidade - Coleção Sankofa - Volume 4: uma abordagem epistemológica inovadora. 1ª edição ed. São Paulo, SP: Selo Negro Edições, 2009.

BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico - 2a Edição. 2a edição ed. [s.l.] Autêntica, 2019.

FANON, F. Pele Negra, Máscaras Brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

FERREIRA, Fred Aganju. Terra Preta: raça, racismo e política racial no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-terra. 1ª edição. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2020.

LOCKE, Alain Leroy. O novo negro. In: União dos Coletivos Pan-Africanistas. Coleção Pensamento Preto: Epistemologias do Renascimento Africano [Volume 4]. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2020. p. 93 – p.106

MAZAMA, AMA. Afrocentricidade como um novo paradigma. In: NASCIMENTO, E. L. Afrocentricidade - Coleção Sankofa - Volume 4: uma abordagem epistemológica inovadora. 1a edição ed. São Paulo, SP: Selo Negro Edições, 2009.

NEIVA, T. M. Mulheres brasileiras na música experimental: uma perspectiva feminista. Tese. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br>. Acesso em: 20 dez. 2020.

NEGUS, K. Popular Music in Theory: An Introduction. Hanover, NH: Wesleyan, 1997.

VIGOYA, M. V.; PEREZ, A. DE A. As cores da masculinidade. Experiências internacionais e práticas de poder na Nossa América. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens Edições, 2018.

SILVA, J.C.G. Arte e educação: experiência do movimento hip hop paulistano. In: Andrade, E. (Org.). Rap e educação, rap é educação. São Paulo: Summus, 1999.

SPIVAK, G. C. Pode o Subalterno Falar? 1a edição ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

Published

2024-07-31

Issue

Section

Dossiê Temático: Música e relações étnico-raciais

How to Cite

National RAP “bancas” and families: a living space for coexistence and affection between black masculinit. (2024). Revista Música, 24(1), 131-147. https://doi.org/10.11606/rm.v24i1.225810