Influências da vivência como regente-educador na prática composicional coral de Gustav Holst
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v23i1.212482Palavras-chave:
Composição, Práticas pedagógicas, Regente-educador, Gustav Holst, Canto coralResumo
Debruçamo-nos sobre a produção coral de Gustav Holst, analisando-a em paralelo com os ideais educacionais e artísticos que defendia e com a sua atuação como docente e regente. Identificamos a importância da corrente socialista de Morris e Shaw em suas concepções, a aplicação desses ideais no seu projeto pedagógico e composicional. Analisamos seus procedimentos com base com base nos conceitos de outros educadores (Paulo Freire e Murray Schafer) comparando-os também com algumas experiências aplicadas na ECA-USP nos últimos 50 anos, identificando quais ganhos estas vivências podem trazer a alunos e à comunidade externa. Trazemos a discussão da inclusão de cantores amadores nas experiências corais, destacando a forma como Holst trabalhava com públicos diversos sem diminuir a qualidade musical de suas composições, disponibilizando a outros compositores recursos composicionais decorrentes dessa prática. Ilustramos nossa argumentação através de análises de alguns elementos das peças This Have I Done For My True Love, The Song of the Blacksmith, 4º movimento de Six Choral Folksongs, The Hymn of Jesus, e sobre algumas montagens e organizações de eventos, principalmente a montagem de The Fairy Queen de Henry Purcell em 1911 e os festivais de Domingo de Pentecostes realizados em Thaxted entre 1916 e 1918.
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