Uma análise da releitura coreográfica de Erosão, música de balé de Heitor Villa-Lobos, por Luiz Bongiovanni
DOI:
https://doi.org/10.11606/rm.v20i2.176298Palavras-chave:
Música, Dança, Interpretação, BaléResumo
O intuito desse artigo é apresentar uma análise da interpretação da coreografia de Erosão, música de balé criada por Heitor Villa-Lobos, executada pelo paulista Luiz Bongiovanni. Composta em 1950, Erosão é o segundo balé sobre música de Villa-Lobos e faz parte da Trilogia Amazônica, que foi encomendada pelo Maestro André Cardoso para o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Esta foi apresentada nos meses de julho e agosto de 2016, durante as Olimpíadas, e teve como mote os temas relacionados à ecologia e à natureza. Examinaremos, em primeiro lugar, a contribuição de Villa-Lobos para a dança e o balé, focando em particular nos gêneros do poema sinfônico e do balé que definem Erosão. Em seguida, apresentaremos uma análise da releitura da obra musical pela coreografia contemporânea de Luiz Bongiovanni.
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