José Bonifácio, the Coimbra interpretation and Independence

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14201/reb2022920125135

Keywords:

José Bonifácio, Independence of Brazil, political elites

Abstract

The present work aims to explore the political thought of José Bonifácio de Andrada e Silva, from his intellectual production, in a time frame that includes the moments before the Independence of Brazil (last months of 1821 and first weeks of 1822). Without underestimating structural aspects that would have directly influenced historical events, it is understood that Bonifácio was the centerpiece of the Brazilian secession. Therefore, understanding his political thought, shaped in his writings of the period, would help in understanding the separation of Brazil from Portugal. The preliminary hypothesis presented is the following: José Bonifácio translated the interpretation of part of the Luso-Brazilian elite (in particular, the São Paulo elite), who were faced with the inevitability of Independence, given the political paths of the Liberal Revolution in Porto (1820).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Luis Guilherme Camfield Barbosa, Universidade Federal de Santa Maria

    PhD student in Social Sciences in the post-graduate programme in Social Sciences at Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, Brazil).

  • Reginaldo Teixeira Perez, Universidade Federal de Santa Maria

    Professor at the post-graduate programme in Social Sciences at Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, Brazil).

References

Alencastro, L. F. (11 de julho de 2022). 200 anos da independência: Ecos do passado. VEJA. https://veja.abril.com.br/brasil/200-anos-da-independencia-ecos-do-passado/

Andrada e Silva, J. B. (1973). Obra completa de José Bonifácio (O. Nogueira, Org.; Vol. 2). Senado Federal, Conselho Editorial.

Barreto, V. (1982). Curso de Introdução ao pensamento político Brasileiro. Unidade I e II (Vol. 1). Brasília: UnB Editora.

Carneiro da Silva, E. de F. (2020). Memória sobre a vida, obra e o pensamento político-jurídico de José Bonifácio de Andrada e Silva (1783-1823). Belo Horizonte: Arraes Editores.

Carvalho, J. M. de. (1982). Political Elites and State Building: The Case of Nineteenth-Century Brazil. Comparative Studies in Society and History, 24(3), 378-399.

Carvalho, J. M. de. (2000). Dreams Come Untrue. Daedalus, 129(2), 57-82.

Carvalho, J. M. de. (2003). A construção da ordem e Teatro das sombras (16ª Ed). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Cezar, T. (2005). Em nome do pai, mas não do patriarca: ensaio sobre os limites da imparcialidade na obra de Varnhagen. História (São Paulo), 24, 207–240. https://doi.org/10.1590/S0101-90742005000200009

Costa, E. V. da. (2010). Da Monarquia à República (9º ed). Editora Unesp.

Dolhnikoff, M. (2012). José Bonifácio. O Patriarca Vencido (Vol. 1). São Paulo: Companhia das Letras.

Faoro, R. (1989). Aqui a Revolução era (e é) outra coisa. Lá os ideólogos acabaram sendo mais importantes que os filósofos. IstoÉ Senhor, 24-31.

Lynch, C. E. C. (2005). O discurso político monarquiano e a recepção do conceito de poder moderador no Brasil (1822-1824). Dados, 48(3), 611-653. https://doi.org/10.1590/S0011-52582005000300006

Lynch, C. E. C. (2008). O pensamento conservador ibero-americano na era das independências (1808-1850). Lua Nova: Revista de Cultura e Política, 74, 59–92. https://doi.org/10.1590/S0102-64452008000200004

Lynch, C. E. C. (15 de outubro de 2011). Saquaremas e luzias: A sociologia do desgosto com o brasil. Revista Inteligência. https://inteligencia.insightnet.com.br/saquaremas-e-luzias-a-sociologia-do-desgosto-com-o-brasil/

Lynch, C. E. C. (2014). Monarquia sem despotismo e Liberdade sem anarquia. O pensamento político de Marquês de Caravelas (1821-1836). Belo Horizonte: Editora UFMG.

Mattos, I. R. de. (2005). Construtores e herdeiros: a trama dos interesses na construção da unidade política. In I. Jancsó (Org.). Independência: História e Historiografia (pp. 271–300). São Paulo: Hucitec.

Maxwell, K. (1997). Marquês de Pombal. O paradoxo do Iluminismo (2ª Ed). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Monteiro, N. G. (2009). A circulação das elites no império dos Bragança (1640-1808): algumas notas. Tempo, 14, 51–67. https://doi.org/10.1590/S1413-77042009000200005

Neves, L. M. B. das. (2003). Corcundas e constitucionais. A cultura política da Independência (1820-1822). Rio de Janeiro: REVAN.

Passiani, E. (2018). Figuras do intelectual: gênese e devir. Sociologias, 20, 16–47. https://doi.org/10.1590/15174522-020004701

Pimenta, J. P. G. (2006). Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do Antigo Regime luso-americano. Almanack Braziliense, 3, Artigo 3. https://doi.org/10.11606/issn.1808-8139.v0i3p69-80

Saldanha, N. N. (2001). História das idéias políticas no Brasil. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial.

Silva, A. R. C. da. (1996). Construção da nação e escravidão no pensamento de Jose Bonifacio: 1783-1823. São Paulo: Unicamp. https://repositorio.unicamp.br/acervo/detalhe/103235

Silva, A. R. C. da. (2006). Inventando a nação: intelectuais ilustrados e estadistas luso-brasileiros na crise do antigo regime português. São Paulo: Hucitec.

Sousa, E. S. T. de. (2019). Notas sobre o pensamento de José Bonifácio na construção de um Império Luso-Brasileiro (1790-1822). Meridiano 47 - Journal of Global Studies, 20. https://doi.org/10.20889/M47e20013

Varnhagen, F. A. de. (2010). História da Independência do Brasil. Senado Federal, Conselho Editorial; PDF.

Weber, M. (1967). A política como vocação. In W. Mills, & H. H. Gerth (Orgs.). Ensaios de Sociologia (W. Dutra, Trad., 2ª Ed, pp. 97–153). Rio de Janeiro: Zahar.

Published

2023-09-18

How to Cite

José Bonifácio, the Coimbra interpretation and Independence. (2023). Revista De Estudios Brasileños, 9(20), 125-135. https://doi.org/10.14201/reb2022920125135