Transpondo muros: Escritas da violência na República Democrática Alemã
DOI:
https://doi.org/10.11606/1982-8837.pg.2009.74826Palavras-chave:
Literatura de Testemunho, Literatura Alemã, República Democrática Alemã, Violência, TotalitarismoResumo
O objetivo do presente artigo é esboçar, a partir da interpretação das obras “Zeit-Zeugen”. Inhaftiert in Berlin-Hohenschönhausen (1996), organizada por Gabriele Camphausen, Folterzelle 36 Berlin-Pankow. Erlebnisbericht einer Stasihaft (1993), de Timo Zilli, Ein guter Kampf. Fakten, Daten, Erinnerungen 1945-1954 (1998) do político Ewald Ernst, Die Stasi war mein Eckermann: oder mein Leben mit der Wanze (1991), do escritor Erich Loest, e Geboren am 13. August. Der Sozialismus und ich (2004), do jornalista Jens Bisky, um breve estudo sobre as diversas formas e fases da violência enquanto instrumento de poder, praticada pelo Estado do SED na República Democrática Alemã nos 40 anos de sua existência, e discutir especialmente alguns aspectos teóricos sobre o conceito de “literatura de testemunho”. Os cinco relatos analisados, de caráter memorialista e autobiográfico, se pautam por um tom decididamente crítico frente aos desmandos num Estado totalitário. “Transpor muros” nos 20 anos após a Queda do Muro de Berlim, desse ponto de vista, implica um olhar memorialista de denúncia contra o esquecimento frente a um passado traumático.Downloads
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Publicado
2009-06-06
Edição
Seção
Literatura/Cultura - Literatur-/Kulturwissenschaft
Licença
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Como Citar
CORNELSEN, Elcio Loureiro. Transpondo muros: Escritas da violência na República Democrática Alemã. Pandaemonium Germanicum, São Paulo, Brasil, n. 13, p. 25–57, 2009. DOI: 10.11606/1982-8837.pg.2009.74826. Disponível em: https://journals.usp.br/pg/article/view/74826.. Acesso em: 21 nov. 2024.