Jugar y resistir: cómo la fotoetnografía revela el empoderamiento de los niños en terreiros de umbanda contra el racismo religioso escolar
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2024.226039Palabras clave:
Racismo religioso, empoderamiento infantil, educación, jugar, fotoetnografíaResumen
Este estudio explora cómo las prácticas lúdicas en terreiros de Umbanda, en la región de los Lagos, en Río de Janeiro, ayudan al empoderamiento de niños umbandistas para enfrentar el racismo religioso en la escuela. A partir de una metodología etnográfica y fotoetnográfica, este estudio utilizó observaciones participativas, imágenes y entrevistas para analizar la integración de estas actividades en las prácticas religiosas y cómo se representan en el contexto educativo. Se destaca la figura del “Súper Exu”, una adaptación lúdica de una entidad espiritual que los niños usan como símbolo de poder y resistencia. Los resultados muestran que jugar, al entrelazarse con el contexto religioso, fortalece la identidad de los niños y proporciona herramientas simbólicas y emocionales para combatir la discriminación. Se concluye que respetar estas experiencias religiosas y lúdicas en los currículos escolares podría promover un entorno educativo más inclusivo y respetuoso, valorando la diversidad religiosa y cultural.
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