Uma frase terrivelmente obscena e necessária
DOI :
https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i26p43-49Mots-clés :
Crítica genética, Manuscritos, Caio Fernando Abreu, Frase, Versões.Résumé
Este artigo pretende examinar uma frase e todas as suas versões acessíveis do conto “Noites de Santa Tereza” de Caio Fernando Abreu. Para tanto, as leituras teóricas de Phillipe Willemart, Paul Ricoeur e Marie-Hélène Paret Passos foram essenciais. O trabalho com os manuscritos de Caio F não teria sido possível sem o prévio debate teórico. O exame da frase escolhida possibilitou muito mais do que perceber uma evolução estilística dentro do conto, mas um conflito que extrapola a literatura e embrenhar-se o âmago do escritor e suas inquietações. O texto divide-se em 4 partes: 1) esta pequena e ilustrativa introdução; 2) uma contextualização do trabalho que responde a pergunta, “por que Caio ainda e de novo?”; 3) a parte mais descritiva dos documentos e análises; e 4) algumas últimas considerações e questões que surgiram no decorrer da escrita deste.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
Références
ABREU, Caio Fernando. O ovo apunhalado. Porto Alegre: L&PM, 2001.
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PASSOS, Marie-Hélène Paret. Da crítica genética à tradução literária: uma interdisciplinariedade. Vinhedo: Editora Horizonte, 2011.
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