A desaparição do autor ao longo dos esboços de “Igitur”, de Mallarmé

Autores

  • Rosie Mehoudar Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i16p25-40

Resumo

Comparo três versões do primeiro parágrafo de “Le Minuit”, uma das partes do     conto “Igitur”, de Stéphane Mallarmé. Por meio de transformações lexicais e sintáticas rastreia-se a desaparição das marcas do autor; curiosamente, seu sumiço é o tema do conto e um fundamento da escrita mallarmaica. A composição de “Igitur” inicia-se em 1869, quando Mallarmé tinha apenas 27 anos, e sua análise genética permite surpreender a gestação de uma escritura. Esta é indissociável de uma transformação na  posição do sujeito, que desce ao inconsciente e, morto enquanto objeto ou marca lexical, assujeita-se ao Signo.

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Referências

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Publicado

2009-07-16

Edição

Seção

Ateliê

Como Citar

Mehoudar, R. (2009). A desaparição do autor ao longo dos esboços de “Igitur”, de Mallarmé. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 16, 25-40. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i16p25-40