Horrorshow: a ultraviolência como elemento distópico em Laranja mecânica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9826.literartes.2023.187893Palabras clave:
Laranja mecânica, Distopia, ViolênciaResumen
O presente artigo busca analisar a relação entre violência e distopia presente no romance Laranja mecânica (1962), de Anthony Burgess. A interpretação da obra é baseada em textos teóricos do próprio autor em conjunto com textos da crítica literária sobre os gêneros utópico e distópico, bem como os que analisam a ficção científica como gênero literário do qual a distopia faz parte. Um elemento muito presente no gênero é o teor político, por isso não poderiam ser ignoradas as análises políticas a respeito dos eventos do século XX que servem como plano de fundo para a contextualização do enredo e de suas críticas, para que ao fim se possa verificar como a violência é o tema central da obra e como diversas perspectivas e debates são levantados pelo romance no que se refere à reabilitação, criminalidade e sociedade.
Referencias
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. 4. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
BELO, Warley Rodrigues. A laranja mecânica – comentários criminológicos sobre a violência juvenil. Revista do CAAP, 2001, n. 1, p. 355-386. Disponível em: <https://revistadocaap.direito.ufmg.br/index.php/revista/article/view/135>. Acesso em: 28 mai. 2021.
BURGESS, Anthony. Laranja mecânica. Trad. Fábio Fernandes. São Paulo: Aleph, 2012a.
BURGESS, Anthony.. A condição mecânica. In: BURGESS, Anthony. Trad. Fábio Fernandes. São Paulo: Aleph, 2012b. p. 296-313.
BURGESS, Anthony. Geleia mecânica. In: BURGESS, Anthony. Trad. Fábio Fernandes. São Paulo: Aleph, 2012c. p. 314-321.
BURGESS, Anthony.. De uma entrevista inédita com Anthony Burgess. In: BURGESS, Anthony. Trad. Fábio Fernandes. São Paulo: Aleph, 2012d. p. 330-336.
CLAEYS, Gregory. The Origins of Dystopia: Wells, Huxley and Orwell. In: CLAEYS, Gregory (Ed.). The Cambridge Companion to Utopian Literature. New York: Cambridge University Press, 2010a. p. 107-131.
FITTING, Peter. Utopia, Dystopia and Science Fiction. In: CLAEYS, Gregory (Ed.). The Cambridge Companion to Utopian Literature. New York: Cambridge University Press, 2010b. p. 135-153.
HAY, William. Three Hundred Years Hence. London: Newman & Co., 1881.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. 21. ed. São Paulo: Globo, 2001.
MORE, Thomas. A Utopia. São Paulo: Martin Claret, 2007.
OLIVEIRA, Priscilla Pellegrino de. A ordem e o caos: diferentes momentos da literatura distópica de ficção científica. 2010. 95 f. Dissertação (Mestrado em Letras). Instituto de Letras, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, RJ. Disponível em: <https://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UERJ_01a1c302ae5abd33d4f304448307fc68>. Acesso em: 15 mai. 2021.
ORWELL, George. 1984. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
ORWELL, George. A revolução dos bichos. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2001.
SARGENT, Lyman Tower. Utopianism: A Very Short Introduction. New York: Oxford University Press, 2010.
WEBSTER, John. The White Devil. Manchester: Manchester University Press, 1996.
WELLS, H. G. A guerra dos mundos. Rio de Janeiro: Suma, 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Samuel Renato Siqueira Sant'Ana, Cido Rossi
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Autores que publican en esta revista está de acuerdo con los siguientes términos: Autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultaneamente licenciado bajo el Permiso Creative Commons Attribution que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista. Autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (ejemplo: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista. Autores tienen permiso y se estimulan a publicar y distribuir su trabajo en línea (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que eso puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (Ver: O Efeito do Acesso Livre).