Estrategias narrativas de los nuevos discursos fantásticos, en la cuentística de Murilo Rubião, como vía de escape a las prohíbiciones de los duros años de la dictadura militar brasileña, en “Botão de Rosa”, de O convidado (1974)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9826.literartes.2016.115129

Palabras clave:

Discurso fantástico, mecanismos de construcción narrativa, dictadura militar brasileña, Murilo Rubião.

Resumen

El discurso fantástico, según Todorov y otros estudiosos de esa vertiente ficcional, se considera una vía de escape a las prohibiones de diferentes barreras de la censura. La crítica brasileña es unánime en inscribir la obra de Murilo Rubião (1916 – 1991) en esa vertiente literaria. “Botão de Rosa”, cuento de su libro O convidado (1974), ilustra el primer decenio de la dictadura militar, instaurada en 1964, exponiendo las lacras de los duros años de la dictadura militar brasileña, que duró veintiún años, y sólo fue remplazada en 1985. En dicho cuento, el autor exponen su visión crítica al régimen. Los mecanismos de construcción narrativa empleados por Rubião ahí desvela situaciones insólitas del régimen dictatorial.

Biografía del autor/a

  • Flavio García, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

    Pós-Doutor pela Universidade de Coimbra (UC, 2016), pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2012) e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ, 2008); Doutor pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio, 1999); Mestre pela Universidade Federal Fluminense (UFF, 1995); Professor Associado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Bolsista PROCIÊNCIA (UERJ/FAPERJ); Coordenador do Seminário Permanente de Estudos Literários da UERJ (SePEL.UERJ), do Núcleo de Estudos do Fantástico da UERJ (NEF.UERJ) e da Unidade de Desenvolvimento Tecnológico Laboratório Multidisciplinar e Multiusuário de Semiótica (UDT-LABSEM); Co-coordenador de Dialogarts Publicações; Editor, juntamente com a Profa. Dra. Darcilia Simões, do Caderno Seminal Digital e, juntamente com o Prof. Dr. Júlio França, da Revista Abusões.

Referencias

ARÁN, Pampa O. El fantástico literario. Aportes teóricos. Madrid: Tauro,1999.

BESSIÈRE, Irène. El relato fantástico: forma mixta de caso y adivinanza. In: ROAS, David (intr., compil. e bibl.). Teorías de lo fantástico. Madrid: Arco/ Libros, 2001, p. 83-104.

CAMPRA, Rosalba. Territorios de la ficción – lo fantástico. Salamanca: Renacimiento, 2008.

CANDIDO, Antonio. A nova narrativa. In: Educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática,1987, p. 199-215.

CHIAMPI, Irlemar. O realismo maravilhoso. São Paulo: Perspectiva, 1980.

ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

FURTADO, Filipe. Os discursos do metaempírico. In: SEIXO, Maria Alzira (Org.). O fantástico na arte contemporánea. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,1992, p. 51-57.

FURTADO, Filipe. Fantástico (modo).E-Dicionário de Termos Literários.In: Carlos Ceia (coord.), 2009.Disponível em:http://www.edtl.com.pt.Acessado em: 26-07-2011.

GINWAY, Mary Elizabeth.Visão alienígena: ensaio sobre ficção científica brasileira. São Paulo: Devir, 2010.

GORDON, Andrew M. Introdução. In: GINWAY, M. Elizabeth. Visão alienígena: ensaio sobre ficção científica brasileira. São Paulo: Devir, 2010, p. 11-14.

PRADA OROPEZA, Renato. El discurso fantástico contemporáneo: tensión semántica y efecto estético. In: Semiosis, Tercera época, 2, (3), p. 54-76, enero-junio, 2006.

RUBIÃO, Murilo. Obra completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

RUBIÃO, Murilo. As unhas. In: GARCÍA, Flavio; BATALHA, Maria Cristina. Murilo Rubião 20 anos depois de sua morte. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2013, p. 125-130.

ROAS, David. Tras los límites de lo real. Una definición de lo fantástico. Madrid: Páginas de Espuma, 2011.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

Publicado

2016-12-27

Cómo citar

GARCÍA, Flavio. Estrategias narrativas de los nuevos discursos fantásticos, en la cuentística de Murilo Rubião, como vía de escape a las prohíbiciones de los duros años de la dictadura militar brasileña, en “Botão de Rosa”, de O convidado (1974). Literartes, São Paulo, Brasil, n. 6, p. 26–45, 2016. DOI: 10.11606/issn.2316-9826.literartes.2016.115129. Disponível em: https://journals.usp.br/literartes/article/view/115129.. Acesso em: 22 jul. 2024.