Políticas de conservación ambiental en Brasil y mercantilización de la naturaleza

Autores/as

  • Carina Inserra Bernini Universidade do Estado de Santa Catarina. Faculdade de Educação e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.146059

Palabras clave:

Naturaleza, Estado, Áreas protegidas, Poblaciones tradicionales, Propiedad privada

Resumen

Este artículo analiza la trayectoria de las políticas de conservación ambiental en Brasil, analizando estas políticas como parte del proceso de expansión de las relaciones de producción capitalistas. Entendiendo que la apropiación y el uso de la naturaleza deben analizarse a partir de la comprensión de las relaciones sociales que caracterizan a la sociedad capitalista, tomamos el concepto de producción de la naturaleza como central en nuestro análisis, entendiendo que la forma en que se presentan los procesos biofísicos en cada lugar resulta de la interferencia de esta sociedad. Y aunque la naturaleza tiene, hasta cierto punto, un funcionamiento independiente del hombre, el conocimiento de este funcionamiento es aplicado por la sociedad con fines socialmente definidos. El análisis del establecimiento de áreas protegidas en el territorio brasileño revela una estrecha relación entre la expansión de la frontera agrícola y el aislamiento de las áreas de conservación. Además, la gestión de estas áreas tiende a insertarlas como baluartes de la llamada Economía Verde, delimitando productos que tienen su propia naturaleza “natural” como materia prima.

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Biografía del autor/a

  • Carina Inserra Bernini, Universidade do Estado de Santa Catarina. Faculdade de Educação e Ciências Humanas

    Professora colaboradora do Departamento de Geografia (FAED/UDESC). Pós-doutora pelo Departamento de Geografia da FFLCH-USP.

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Publicado

2019-10-15

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

BERNINI, Carina Inserra. Políticas de conservación ambiental en Brasil y mercantilización de la naturaleza. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 23, n. 3, p. 662–681, 2019. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.146059. Disponível em: https://journals.usp.br/geousp/article/view/146059.. Acesso em: 22 jul. 2024.