The indie rap circuit in Paris: socio-territorial dynamics and oversea message

Authors

  • Cristiano Nunes Alves Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2016.97502

Keywords:

‘Indie’ rap. Paris. Socio-territorial Dynamics. Urban Economics Circuits. Place.

Abstract

We investigate the independent rap circuit in Paris, called the "indé rap" music production of hip-hop culture, consisting of materiality and flows dynamized by agents whose roots are in overseas territories. Drawing on a documentary and literature, and a series of interviews and visits, discusses to hip-hop relationship with the place, and proposes an analysis of indé rap from the theory of the circuits of the urban economy in third world countries. It is observed that the indé circuit, strengthened in the Île-de-France, especially since the mid-1990s, mobilizes the entire region, having in Clignancourt, important meeting place and networking. Its production occurs in studios and small labels, characterized by small thicknesses still linked to musical events, and dissemination and marketing alternatives to large circuits of the economy. This is a study seeking alternatives to think about the ways of analyzing, from the music, the socio-territorial dynamics in the contemporary city.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Cristiano Nunes Alves, Universidade de São Paulo

    Graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (2005), graduação em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual de Campinas (2006), mestrado em Geografia (2008) e doutorado em Geografia (2014) pela Universidade Estadual de Campinas. Participei do aperfeiçoamento em Doutorado em Geografia (Estágio Doutoral - PDEE) pela Université Sorbonne Nouvelle - Paris 3 (2011-2012). Tenho experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural e Geografia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: circuitos culturais, planejamento territorial, informação, comunicação, metropolização, cultura popular e música.

References

ALVES, C. N. O circuito hip-hop na Região Metropolitana de Campinas: para que o território e a arte digam algo sobre nossas vidas. Monografia (Graduação em Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.

ANDRADE, E. N. O movimento negro juvenil: um estudo de caso sobre os rappers de São Bernardo do Campo. Dissertação (Mestrado em Ensino e Educação Comparada) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1996.

BÉRU, L. Le rap français, un produit musical postcolonial? Volume !, v. 6, n. 1-2, p. 61-79, 2009.

BETTINELLI, S. Paesaggi di note: Bologna città della Musica. Dottorato (Qualità Ambientale e Sviluppo Economico Regionale) – Università Degli Studi di Bologna, Bologna, Italia, 2007.

BRUNET, R.; DOLLFUS, O. Mondes Nouveaux. Paris: Hachette/Reclus, 1990.

CALENGE, P. Les territoires de l’innovation: les réseaux de l’industrie de la musique en recomposition. Géographie, Économie, Société, Paris, v. 4, n. 1, p. 37-56, 2002.

CALOGIROU, C. Le Florida, lieu musical entre banlieue et centre-ville: l’exemple des rappeurs agenais. Les Annales de La Recherche Urbaine, n. 70, p. 48-57, 1996.

CARNEY, G. Geography of music: inventory and prospect. Journal of Cultural Geography, v. 10, n. 2, p. 35-48, 1990.

CARNEY, G. Bluegrass Grows all around: the spatial dimensions of a country music style. Journal of Cultural geography, v. 73, n. 4, p. 34-55, 1974.

CLAIRE, G. Géographie et musique: état des lieux, une proposition de synthèse. Geógraphie et Cultures, n. 59, p. 7-26, 2006.

DUBUS, C. Le rap, entre lieux et réseaux: États-Unis, France, Tanzanie. In: RAIBAUD, Y. (Dir.). Comment la musique vient aux territoires. Bordeaux: MSHA, 2009. p. 141-152.

GIBLIN, B. Dictionnaire des banlieues. Paris: Larousse, 2009.

GIBLIN, B. Dictionnaire des banlieues. Paris: Larousse, 2005.

GIRONCOURT, G. Un nouveau département à la géographie: la géographie musicale. La Géographie, Paris, n. 5-6, p. 292-302, 1927.

GOMES, R. L. Território usado e movimento hip-hop: cada canto um rap, cada rap um canto. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

GRANGENEUVE, L. L. Quelle musique pour les quartiers? deux équipements culturels controversies. Volume! (En ligne), v. 1, n. 2, p. 5-17, 2002.

GUIBERT, G.; PARENT, E. Introduction: Sonorités du hip-hop. Volume !, v. 3, n. 2, p. 5-16, 2004.

GUILLARD, S. Représenter sa ville: l’ancrage des identités urbaines dans le rap des Twin Cities. Cybergeo: revue européenne de géographie (En ligne), Paris, artigo 608, 2012. Disponível em: <http://cybergeo.revues.org/25357>. Acesso em : 21 fev. 2016.

HARTSHORNE, R. Propósitos e natureza da geografia. São Paulo: Hucitec, 1978.

HAMMOU, K. L’économie du rap français. In: FRANÇOIS, P. et al. La musique: une industrie, des pratiques. Paris: La Documentation Française, 2008. p. 134-152.

HOME, S. Assalto à cultura: utopia, subversão e guerrilha na (anti)arte do século XX. São Paulo: Conrad, 1999.

KEYES, C. L. At the crossroads: Rap music and its African nexus. Etnomusicology, v. 40, p. 222-248, 1996.

LA Vengeance. Direção: Mohamed Mehadji, Youssef Mehadji. Produção: Elodie Antonetti, Mohamed Mehadji. Paris: Truand La Galère, 2011. (126 min).

LA Verité sur le Rap Indé. Direção: Sinox. Produção: Sinox. Paris: Medy Zoo, 2010. (260 min).

LÉVY, J. Le tournant geógraphique: Penser l’espace pour lire le monde. Paris: Mappemonde, 1999.

MOREIRA, R. Da região à rede e ao lugar: a nova realidade e o novo olhar geográfico sobre o mundo. ETC: Espaço, Tempo e Crítica, v. 1, n. 1(3), p. 55-70, 2007.

PUMA, C. Le rap français. Paris: Hors Collection, 1997.

RAIBAUD, Y. Les fêtes musicales: experiénce de la ville et performativité. Geógraphie et Cultures, p. 87-104, 2006. Disponível em: <https://halshs.archives-ouvertes.fr/halshs-00333346/>. Acesso em: 8 fev. 2016.

RÉRAT, P. Le rap des steppes: l’articulation entre logiques globales et particularités locales dans le hip-hop mongol. Géographie et cultures, n. 59, p. 43-55, 2006.

ROMAGNAN, J.-M. La musique: un terrain nouveau pour les géographes. Géographie et cultures, n. 36, p. 107-126, 2000.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

SANTOS, M. Por uma epistemologia existencial. In: ARROYO, M. (Org.). Questões territoriais na América Latina. São Paulo: Clacso, 2006. p. 2-8.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997.

SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo. São Paulo: Hucitec, 1994.

SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.

SILVEIRA, M. L. Economia política e ordem espacial: circuitos da economia urbana. In: SILVA, C. A. Território e ação social: sentidos da apropriação urbana. Rio de Janeiro: Faperj/Lamparina, 2011. p. 35-51.

STÉBÉ, J.-M. La crise des banlieues. Paris: PUF, 1999.

TOUCHÉ, M. Les lieux de répétition des musiques amplifiées: défaut d’équipement et malentendus sociaux. Les Annales de La Recherche Urbaine, n. 70, p. 58-67, 1996.

ZOBDA-ZEBINA, M. Dancehall aux Antilles, rap en France hexagonale. Volume !, v. 6, n. 1-2, p. 47-58, 2009.

Published

2016-05-10

Issue

Section

Articles

How to Cite

ALVES, Cristiano Nunes. The indie rap circuit in Paris: socio-territorial dynamics and oversea message. GEOUSP Espaço e Tempo (Online), São Paulo, Brasil, v. 20, n. 1, p. 34–51, 2016. DOI: 10.11606/issn.2179-0892.geousp.2016.97502. Disponível em: https://journals.usp.br/geousp/article/view/97502.. Acesso em: 22 jul. 2024.