Críticas ao lugar de fala mantém interdição às narrativas de mulheres negras

Autores/as

  • Ceres Marisa Silva dos Santos Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Juazeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2023.220366

Palabras clave:

Lugar de habla, Racismo estructural, Medios de comunicación, Discursos contrahegemónicos, Columnistas negros(as)

Resumen

En este artículo, presento las críticas a la idea de “lugar de habla”, defendida principalmente por el feminismo negro en Brasil, en el contexto de la persistente negación de los medios hegemónicos de expulsar el racismo estructural de sus prácticas en la producción de noticias. En este contexto, observo que las críticas, más limitadas a argumentos de identidad o silenciamiento a la inversa, no consideran la ausencia histórica de contenido racial en las narrativas publicadas en los grandes medios, anulando así el “lugar de habla”. A modo de ejemplo, cito el bajo volumen de columnistas negros(as) en medios impresos y digitales, ejerciendo el “lugar de habla” e interfiriendo en la opinión pública. Hago un análisis crítico y analítico de cómo se “anulan” los discursos del feminismo negro y antirracistas y se crea un límite de negociación que no supera la mayor presencia de periodistas negros(as), principalmente en la televisión brasileña, que es, a pesar de las barreras, una novedad.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Ceres Marisa Silva dos Santos, Universidade do Estado da Bahia, UNEB, Campus Juazeiro

    Activista de los movimientos de Mujeres Negras y Negras; Periodista con Doctorado en Comunicación por la ECA/USP, Magíster por la Universidad Estadual de Bahía (UNEB), docente de la carrera de Periodismo Multimedia de la UNEB, campus Juazeiro/BA y miembro del Grupo de Estudio de la CELACC y coordinador del Grupo RHECADOS ( Jerarquías Étnicas-raciales, Comunicación y Derechos Humanos).

Referencias

ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. 1a ed. São Paulo: Jandaíra, 2019.

ASSIS, Dayane Nayara Conceição de. Interseccionalidades. Salvador: Superintendência de Educação a Distância, 2019. E-book. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/30892/1/eBook%20-%20Interseccionalidades.pdf. Acesso em: 14 fev. 2024.

ASSIS, Dayane Nayara Conceição de. E se eu falar, você me escuta? In: ASSIS, Dayane Nayara Conceição de; GILMARO, Nogueira; TRÓI, Marcelo de (org.) Lugar de fala: conexões, aproximações e diferenças. 1a ed. Simões Filho: Devires, 2021. p. 15-20.

CHRISTOFOLETTI, Rogério. A crise do jornalismo tem solução? São Paulo: Editora Estação das Letras e Cores, 2019. (Coleção Interrogações).

COLLINS, Patrícia Hill. Pensamento feminista negro. Tradução Jamille Pinheiro Dias. 1a ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

CURIEL, Ochy. Descolonizando el feminismo: una perspectiva desde America Latina y el Caribe. In: COLOQUIO LATINOAMERICANO SOBRE PRAXIS Y PENSAMIENTO FEMINISTA. 1., 2009, Buenos Aires. Anais […]. Buenos Aires: Igarss, 2009.

FENAJ – FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS. Quem é o jornalista brasileiro? Perfil da profissão no Brasil. Brasília, DF: 2012. Disponível em: https://perfildojornalista.paginas.ufsc.br/files/2013/04/Perfil-do-jornalista-brasileiro-Sintese.pdf. Acesso em: 8 jan. 2023.

FRANKENBERG, Ruth. A miragem de uma branquidade não-marcada. In: WARE, Vron (org.). Branquidade: identidade branca e multiculturalismo. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Garamond Universitária, 2004. p. 307-338.

CANDIDO, Marcia Rangel; VIEIRA, Lidiane. Negros nos jornais brasileiros. GEMAA, GRUPO DE ESTUDOS MULTIDISCIPLINARES DE AÇÃO AFIRMATIVA, Rio de Janeiro, jun. 2020. Disponível: http://gemaa.iesp.uerj.br/infografico/negros-nos-jornais-brasileiros/. Acesso em: 29 ago. 2021.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, jan/jun 1988, p. 69-82.

GROSFOGUEL, Rámon. Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentaliza. In: COSTA, Joaze Bernardino; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Coleção Cultura Negra e Identidades. São Paulo: Autêntica, 2018. p. 55-77.

HAIDER, Asad. Armadilha da identidade. Raça e classe nos dias de hoje. São Paulo: Veneta, 2019.

HOOKS, bell. Olhares negros: raça e representação. 1a ed. São Paulo: Elefante, 2019. p. 31-63.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Tabela 6403 – população, por cor ou raça. 2021. Disponível em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6403#resultado. Acesso em: 29 ago 2021.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. 1a ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

OLIVEIRA, Dennis. Racismo estrutural. uma perspectiva histórico-crítica. 1a ed. São Paulo: Dandara, 2021.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias do sul. 1a ed. 4a imp. São Paulo: Cortez, 2010. p. 73-118.

SANCHES, Júlio César. O lugar de fala é uma experiência carnal. In: ASSIS, Dayane Nayara Conceição de; GILMARO, Nogueira; TRÓI, Marcelo de (org.). Lugar de fala: conexões, aproximações e diferenças. Simões Filho: Devires, 2020. p. 43-47.

SANTOS, Boaventura de Souza, MENESES, Maria de Paula (org). Epistemologias do sul. Lisboa: Almedina, 2009.

SANTOS, Carmen Marilú Silva dos. Tranças nagô: penteados que reforçam o discurso identitário de negros/as gaúchos/as. Trabalho de Conclusão de Curso – Departamento de História, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018.

SOVIK, Liv. A branquitude e o estudo da mídia brasileira: algumas anotações a partir de Guerreiro Ramos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 25., 2002, Salvador. Anais […]. São Paulo: Intercom, 2002.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

TEIXEIRA, Analba Brazão; SILVA, Ariana Mara da; FIGUEIREDO, Ângela. Um diálogo decolonial na colonial cidade de Cachoeira/BA: Entrevista com Ochy Curriel. Cadernos de Gênero e Diversidade, [S. l.], v. 3, n. 4, p. 106-120, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/cadgendiv/article/view/24674. Acesso em: 13 ago. 2021.

VILLANUEVA, Erick R. Torrico. La rehumanización, sentido último de la decolonización comunicacional. Revista Aportes de la Comunicación y la Cultura, Santa Cruz de la Sierra, n. 23, p. 31-38, 2017.

Publicado

2023-12-28

Cómo citar

Santos, C. M. S. dos. (2023). Críticas ao lugar de fala mantém interdição às narrativas de mulheres negras. Revista Extraprensa, 16(Especial), 7-22. https://doi.org/10.11606/extraprensa2023.220366