École à distance: comment résister à la domestication de l'expérience scolaire?

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p58-67

Mots-clés :

Éducation , École, Famille, École à distance , Apprentissage à distance

Résumé

Face au contexte critique de la pandémie COVID-19 et de ses effets sur les pratiques éducatives, cet article vise à récupérer des aspects fondamentaux de l'expérience scolaire. Il établit une compréhension de l'école comme espace et temps de transition entre les sphères privée et publique; comme forme de séparation de l'ordre productif et comme bouclier face à l'univers familial. De ces définitions, il souligne que la dilution des frontières entre la maison et le monde rend difficile pour l'école de fonctionner comme un espace-temps d'alternance par rapport à la famille. Gardent en vue les restrictions causées par la nécessaire distanciation sociale, il s'interroge sur les conséquences possibles de la virtualité imposée par les pratiques de l'enseignement à distance, notamment en ce qui concerne le risque d'une domestication de l'école.

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Biographies de l'auteur

  • Janaina Klinko, Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação
    Psicanalista e mestranda em Filosofia da Educação (bolsista CNPq) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
  • José Sérgio Fonseca de Carvalho, Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação. Departamento de Filosofia da Educação e Ciências da Educação
    Professor Titular de Filosofia da Educação na Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

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Publiée

2021-04-29

Comment citer

Klinko, J., & Carvalho, J. S. F. de . (2021). École à distance: comment résister à la domestication de l’expérience scolaire?. Styles De La Clinique. Revue Sur Les Vicissitudes De l’enfance, 26(1), 58-67. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p58-67

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