O que Winnicott pode nos ensinar sobre o fenômeno TDAH?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v29i3p425-435

Palavras-chave:

TDAH, infância, ansiedade, Winnicott, desenvolvimento emocional

Resumo

Este trabalho pretende discutir como as principais contribuições winnicottianas sobre a normalidade e a ansiedade na infância podem favorecer uma leitura psicanalítica do que se costuma classificar como TDAH. Para tanto, abordamos as possibilidades interpretativas das expressões sintomáticas de hiperatividade e ansiedade, discutindo as classificações diagnósticas e os ideais de normalidade na infância. Em seguida, estudamos o caminho trilhado por Winnicott no desenvolvimento das principais concepções sobre o mal-estar das crianças, baseando-nos em sua concepção de saúde e doença e na sua hipótese de tolerância ao sintoma. Por fim, promovemos um diálogo entre as teorizações winnicottianas e as interpretações contemporâneas do fenômeno TDAH, com vistas a favorecer modos de intervenção na clínica psicanalítica, atentando para as vicissitudes deste tempo sem, contudo, aderir aos discursos medicalizantes que assolam a infância hoje.                           

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Biografia do Autor

  • Rafaela Paixão, Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem

    Psicóloga e Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), Membro do Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) e do Círculo Psicanalítico de Pernambuco, Recife, PE, Brasil. 

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Publicado

2024-12-16

Como Citar

Paixão, R. (2024). O que Winnicott pode nos ensinar sobre o fenômeno TDAH?. Estilos Da Clinica, 29(3), 425-435. https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v29i3p425-435