Scientific research in Angola: challenges and strategies for national autonomy

Authors

  • Marcelino Mendes Curimenha Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-4634202349252847

Keywords:

Higher education, Scientific research, Angola

Abstract

This study presents a contribution on the theme between higher education and scientific research in Angola, collaborating, in general, to map an area little explored in studies of higher education in that country. Reference is made to the challenges and strategies facing the scientific policies that Angola has implemented in recent years, with results that are still very tenuous. Therefore, through a qualitative research of documentary analysis, the cosmovision of the problematic of doing science in this African country, whose independence, conquered less than fifty years ago, can partly justify the still incipient character of its academic structure. It can be seen, however, that the Angolan State has sought to remedy some of its main obstacles through measures such as the expansion of educational institutions in the interior of the country and the creation of international exchange programs. Despite, however, recent measures to encourage scientific production in Angola, it is concluded that this process is still in an embryonic state, not only due to the inadequacy of the measures established so far, but also due to the colonial legacy and the civil war, still very present in the angolan reality.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANGOLA. Constituição da República de Angola. Diário da República, Luanda, 21 jan. 2010.

ANGOLA. Estatuto da Carreira do Investigador Científico. Decreto Presidencial n.º 109/19. Diário da República, Luanda, 2019b.

ANGOLA. Investimento de Bolsa de Estudo. Decreto Presidencial nº. 67/19. Diário da República, Luanda, n. 26, 2019a.l

ANGOLA. Lei de Base do Sistema de Educação (LBSE nº 32/2020). Diário da República, Assembleia Nacional (Parlamento Angolano), Luanda, 2020.

ANGOLA. Plano Anual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PLANCTI - 2013/2014). Diário da República, Luanda, 2013.

ANGOLA. Plano Anual de Ciência, Tecnologia e Inovação (PLANCTI - 2014/2015). Diário da República, Luanda, 2014.

ANGOLA. Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Decreto Presidencial n.º 224/11. Diário da República, Luanda, 2021.

ANGOLA. Regulamento das Instituições Públicas de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. Decreto Presidencial n.º 125/15. Diário da República, Luanda, 2015.

ANGOLA. Ministério da Ciência e Tecnologia. Lista das instituições de investigação científica e desenvolvimento tecnológico. Luanda: MCT, 2022. Disponível em: http://ciencia.ao/redes/rede_instituicoes.pdf Acesso em: 13 maio 2022.

» http://ciencia.ao/redes/rede_instituicoes.pdf

BANCO NACIONAL DE ANGOLA. Celebra protocolos de cooperação no domínio da investigação científica. Luanda: BNA, 2021.

BERNARDO, Leonel. Angola: plano de formação de quadros define metas até 2025. Luanda: Angop, 2014.

CARVALHO, Paulo de. Evolução e crescimento do ensino superior em Angola. Revista Angolana de Sociologia, Ramada, v. 9, p 51-58, 2012. Disponível em: http://journals.openedition.org/ras/422 Acesso em: 30 jul. 2019.

» http://journals.openedition.org/ras/422

COMBE, Dominique. O negro e a linguagem - Fanon e Césaire. Ensaios Filosóficos, Rio de Janeiro, v. 12, dez. 2015.

COSTA, Ernane Xavier da. Qual a importância da ciência para o desenvolvimento de um país? Jornal da USP, São Paulo, 2018.

ELA, Jean-Marc. Restituir a história às sociedades africanas, promover as ciências sociais na África Negra. Livro I. Luanda: Mulemba: Ramada: Pedago, 2012.

ELA, Jean-Marc. As culturas africanas no âmbito da racionalidade científica. Tradução de Sílvia Neto, revisão de Susana Ramos. Livro II. Luanda: Mulemba: Ramada: Pedago, 2016.

FALOLA, Toyin. Nacionalizar a África, culturalizar o ocidente e reformular as humanidades na África. Afro-Ásia, Salvador, v. 36, p. 9-38, 2007.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

FERREIRA, Albano Vicente Lopes. Entrevista: Magnífico Reitor da UKB. O financiamento do ensino superior, ciência, tecnologia e inovação em Angola é insuficiente. Portal Ciencia.ao, Luanda, 15 abr. 2018.

FERREIRINHA, Isabella Maria Nunes; RAITZ, Tânia Regina. As relações de poder em Michel Foucault: reflexões teóricas. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 44, n. 2, p. 367-383, 2010. https://doi.org/10.1590/S0034-76122010000200008

» https://doi.org/10.1590/S0034-76122010000200008

FÓRUM de Reflexão Universitária - Unicamp. Desafios da pesquisa no Brasil: uma contribuição ao debate. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 16, n. 4, p. 15-23, out. 2002.

» https://doi.org/10.1590/S0034-76122010000200008

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Sampaio. 22. ed. São Paulo: Loyola, 2012.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: curso no College de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999b.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 1999a.

FURTADO, Cláudio Alves. O continente africano e a produção africana do conhecimento. Relea, Foz do Iguaçu, v. 1, n. 1, p. 118-137, jan./jun. 2016.

HOSTINS, Regina Célia Linhares. Formação de pesquisadores em programas de excelência de pós-graduação em educação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 18, n. 53, p. 415-434, jun. 2013.

KAJIBANGA, Victor. Prefácio. In: ELA, Jean-Marc. Restituir a história às sociedades africanas, promover as ciências sociais na África Negra. Livro I. Luanda: Mulemba: Ramada: Pedago, 2012. p. 11-15.

MENDES, Maria da Conceição Barbosa. Avaliação e gestão da qualidade no ensino superior em Angola: traços emergentes. Meta, Rio de Janeiro, v. 6, n. 17, p. 145-175, maio/ago. 2014.

PAIN, Rodrigo de Souza. A centralização política e o autoritarismo em Angola. Histórica, São Paulo, n. 33, 2008.

PAIN, Rodrigo de Souza. A centralização política e sua influência no desenvolvimento da sociedade civil angolana. Sociedade e Cultura, Goiânia, v. 10, n. 2, p. 253-265, jan. 2007.

PATACHO, Pedro. A investigação científica na África Contemporânea. Mulemba, Luanda, v. 6, n. 11, p. 333-340, 2016.

PNFQ. Plano Nacional de Formação de Quadros. Escolhe a Formação Certa. Qualificar, Luanda, v. 1, p. 1-28, jan./mar. 2016.

SAMBO, Maria. A investigação Científica em Angola. Jornal de Angola, Luanda, 2019.

SAMBO, Maria. Governo aprova criação da Fundação para Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Tecangologies, Luanda, 2021.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Entrevista por Márcia Maria. Agencia Repórter Social, Brasília, DF, 2005.

SILVA, Domingos da. A investigação cientifica não faz por despacho. Grande entrevista. OPaís, Luanda, 2019.

TEMPELS, Placide. Bantu philosophy. Tradução de Colin King. Paris: Présence Africaine, 1969.

THIENGO, Lara Carlette; BIANCHETTI, Lucídio; PINTO, Maria de Lourdes Almeida. Rankings: estratégia de defesa da universidade pública? Revista da Faeeba, Salvador, v. 28, n. 55, p. 28-42, maio/ago. 2019.

VOLPATO, Gilson Luiz. Autoria Científica: por que tanta polêmica? Revista de Gestão e Secretariado - GeSec, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 213-227, maio/ago. 2016.

Published

2023-12-22

How to Cite

Scientific research in Angola: challenges and strategies for national autonomy. (2023). Educação E Pesquisa, 49(contínuo), e258607. https://doi.org/10.1590/S1678-4634202349252847