Ecophysiological and biochemical variation of the surf zone diatom asterionellopsis glacialis sensu lato from Santa Catarina, Southern Brazil

Autores

  • Leonardo Rubi Rörig Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Milena Camargo Honorato Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Ana Gabriela Itokazu Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Carolina Ximenes de Macedo Boticário Foundation
  • Francisco Deschamps Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural
  • João Vitor Heberle Lins Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Marcelo Maraschin Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Fernanda Ramlov Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Pablo Diego Gressler Universidade de Santa Catarina; Laboratory of Phycology
  • Jurandir Pereira Filho Universidade do Vale do Itajaí; Laboratory of Chemical Oceanography

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1679-87592017118206504

Palavras-chave:

Fitoplâncton, Diatomáceas, Ácidos Graxos, Alelopatia, Atividade Antimicrobiana

Resumo

Manchas formadas por densas acumulações de diatomáceas na zona de arrebentação ("diatomáceas de surf") são comuns em praias arenosas com estados morfodinâmicos dissipativos ou intermediários. Seu aparecimento está correlacionado com fatores ambientais, como a passagem de frentes frias, quando ventos em direção a praia promovem maior hidrodinâmica, gerando ressuspensão de estoques bênticos das diatomáceas, acumulando-as na zona de arrebentação interna. No estado de Santa Catarina, sul do Brasil, duas praias são conhecidas por terem frequente ocorrência de acumulações da diatomácea de zona de arrebentação Asterionellopsis glacialis lato sensu: Praia do Rincão (28 ° 50 'S) e Praia de Navegantes (26 ° 52' S). A alta biomassa desta alga e sua importância central na estrutura trófica dos ecossistemas costeiros sugerem estudos sobre suas potenciais aplicações. No presente estudo, cepas de A. glacialis foram isoladas, cultivadas sob diferentes condições e avaliadas quanto a aspectos ecofisiológicos (taxas de crescimento, atividades biológicas de exsudatos e biomassa) e bioquímicos (conteúdo lipídico e perfil de ácidos graxos). As células de A. glacialis em cultura mostraram deformações, as quais foram melhoradas, usando agitação e meios de cultura ricos em silício e fósforo. O exsudato das cepas não mostrou efeito alelopático nem antimicrobiano, embora estudos anteriores tenham indicado essa atividade. O conteúdo lipídico apresentou variação dependendo da cepa e do meio de cultura utilizado. Os valores variaram entre 9% e 13,6%, em massa seca. Em todas as cepas foram identificados ácidos graxos saturados e poli-insaturados. Algumas hipóteses foram propostas para explicar a variação considerável nos níveis de lipídeos, nos perfis de ácidos graxos e as características ecofisiológicas das cepas. Além disso, sugerimos que o conteúdo e a composição de ácidos graxos pode ter consequências importantes na ecologia das praias arenosas onde A. glacialis ocorre como o principal produtor primário.

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Publicado

2017-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Ecophysiological and biochemical variation of the surf zone diatom asterionellopsis glacialis sensu lato from Santa Catarina, Southern Brazil. (2017). Brazilian Journal of Oceanography, 65(4), 695-708. https://doi.org/10.1590/s1679-87592017118206504