Climate changes in mangrove forests and salt marshes

Autores

  • Yara Schaeffer-Novelli Universidade de São Paulo; Instituto Oceanográfico
  • Eduardo Juan Soriano-Sierra Universidade Federal de Santa Catarina; Núcleo de Estudos do Mar
  • Claudia Câmara do Vale Universidade Federal do Espírito Santo; Departamento de Geografia
  • Elaine Bernini Universidade Federal da Paraíba; Centro de Ciências Aplicadas e Educação; Departamento de Engenharia e Meio Ambiente
  • André Scarlate Rovai Universidade Federal de Santa Catarina
  • Marcelo Antonio Amaro Pinheiro Universidade Estadual Paulista; Instituto de Biociências
  • Anders Jensen Schmidt Universidade Federal do Sul da Bahia; Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Paulo Freire
  • Renato de Almeida Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
  • Clemente Coelho Júnior Instituto BiomaBrasil
  • Ricardo Palamar Menghini Instituto BiomaBrasil
  • Diego Igawa Martinez Instituto BiomaBrasil
  • Guilherme Moraes de Oliveira Abuchahla Instituto BiomaBrasil
  • Marília Cunha-Lignon Universidade Estadual Paulista
  • Sarah Charlier-Sarubo Instituto BiomaBrasil
  • Jussara Shirazawa-Freitas Instituto BiomaBrasil
  • Gilberto Cintrón-Molero Instituto BiomaBrasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1679-875920160919064sp2

Resumo

Esta é uma síntese enquadrada na Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos, GT4: Manguezais e Marismas), embasada em literatura científica que examina interações entre clima e biodiversidade, assim como fatores antrópicos, incluindo aqueles responsáveis pela diminuição da resiliência sistêmica. O objetivo deste trabalho é determinar as dificuldades quanto à detecção de sinais precoces e alertas de mudanças climáticas com dados de monitoramento. No presente trabalho, também foram exploradas formas de contornar os diversos obstáculos identificados. A exposição e a sensitividade de espécies de mangue e de marisma, bem como dos ecossistemas dos quais fazem parte, os tornam extremamente vulneráveis e potenciais indicadores ambientais de mudanças de nível do mar e outras respostas às variações do clima. Entretanto, a interpretação de mudanças em manguezais e marismas e em seus atributos sistêmicos deve ser meticulosa, considerando assinatura energética, regime de distúrbios e pressões ambientais em cada local de estudo. Os potenciais de adaptação e de sobrevivência, em resposta a tais mudanças, dependem da fisiologia de cada espécie e dos processos contextuais onde reside a resiliência e a capacidade de persistir (em níveis local, de paisagem e regionais). A zona costeira deve ser alvo de medidas antecipatórias para redução de riscos por quaisquer impactos, uma vez que nela há intensa convergência de processos sociais e ecológicos. Os ecossistemas dessa zona devem ser integrados em estratégias de adaptação. O manejo costeiro deve ser embasado em mitigação pró-ativa e colaborativa de longo-termo, sempre com base em estudos ecossistêmicos e em programas de monitoramento que possam 1) prover sistema de alerta precoce; 2) preencher lacunas entre correlações simplistas que proveem inferências fracas, e abordagens baseadas em processos que levem a atribuições mais confiáveis e a melhores níveis de antecipação.

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Publicado

2016-01-01

Edição

Seção

Artigo de Revisão

Como Citar

Climate changes in mangrove forests and salt marshes . (2016). Brazilian Journal of Oceanography, 64(spe2), 37-52. https://doi.org/10.1590/S1679-875920160919064sp2