A “Imagem-Sintoma” em Georges Didi-Huberman

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2024.213992

Palavras-chave:

Georges Didi-Huberman, sintoma, figurabilidade, representação mimética

Resumo

Este artigo apresenta uma introdução ao pensamento de Georges Didi-Huberman, no que se refere à sua leitura do conceito de “sintoma”, de “figurabilidade” e de outros aspectos da psicanálise freudiana, como chave de interpretação crítica às noções de representação, semelhança e imitação, bem como ao método iconológico de matriz panofskiana. O artigo demonstra como esses conceitos são operados pelo autor, colocando em questão o dispositivo mimético e reivindicando uma abertura no regime de visibilidade da pintura que dê lugar à sua figuralidade. Ao evocar a ideia de uma “imagem-sintoma”, Didi-Huberman propõe uma ruptura com os esquematismos da crítica e da historiografia da arte.

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Biografia do Autor

  • Marcella Imparato, Universidade de São Paulo

    Marcella Imparato é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade de São Paulo (FFLCH - USP). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Interunidades Estética e História da Arte (PPGEHA - USP).

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Publicado

2024-08-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Imparato, M. . (2024). A “Imagem-Sintoma” em Georges Didi-Huberman. ARS (São Paulo), 22(50), e-213992. https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2024.213992