Capital e organização no capitalismo tecnoburocrático
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000200010Resumen
Este artigo discute a formação social mista " capitalismo tecnoburocrático " que resultou da emergência da classe tecnoburocrática e da resiliência do capitalismo. Essa emergência ocorre com a Segunda Revolução Industrial e a consequente revolução organizacional, isto é, a mudança da unidade básica de produção da empresa familiar para as organizações empresariais. O trabalho concentra-se em dois aspectos desse processo histórico: a denominação de "organização" para a nova relação de produção e a mudança nas definições de capital pelo fato de que, no presente, nas sociedades tecnoburocrático-capitalistas, a burguesia e os profissionais compartilham poder e privilégios. O artigo termina com uma advertência: não há uma tendência para a dominação ou para as lógicas dos capitalistas (o capital) ou dos tecnoburocratas (a organização), porque há uma terceira lógica nas sociedades contemporâneas: a lógica das classes populares, a lógica da democracia.
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