A perda da experiência da formação na universidade contemporânea
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702001000100003Palabras clave:
consciência, emancipação, história, universidadeResumen
O texto procura mostrar, por via de um comentário das posições de Adorno acerca das finalidades da educação, que a história da modernidade, vista como processo de constituição da hegemonia da razão instrumental, destituiu a educação de uma característica essencial, a formação da consciência para a liberdade, aspecto que no entanto se encontra implicado na relação entre experiência, verdade e felicidade, constitutiva do ideal humanista de sabedoria e de emancipação. O progresso civilizatório pode ser visto como a perda progressiva do ideal de formação, substituído pelos procedimentos de racionalização adaptativa do indivíduo às condições de alienação próprias do mundo administrado. Na impossibilidade de reinstauração das condições objetivas favoráveis à experiência educacional formadora, resta, na perspectiva de uma educação crítica, a tentativa de se opor à instrumentalização da subjetividade por via de um esforço de recuperação da negatividade como contraponto à adesão cega ao presente histórico.
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Referencias
ADORNO, Theodor W. (1995) Educação – para quê? In: Educação e emancipação. Trad. brasileira de W.L. Maar. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 139-154.
MAAR, Wolfgang L. (1995) À guisa de introdução: Adorno e a experiência formativa. In: ADORNO, T. W. Educação e emancipação. Rio de Janeiro, Paz e Terra, p. 11-28.
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