A sociology of the contemporary working class
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0103-20702006000100008Keywords:
Information services, Proletarian condition, Call centre operators, Social classesAbstract
The increase in company outsourcing over the last two decades has led to the development of a new type of worker on the margins of the productive system: the call centre operator. Responsible for a wide range of information services, the rapid expansion in call centres has stirred the interest of a number of researchers in different areas of knowledge. Analyzing the work of the call centre operator, the article looks to deepen our comprehension of the sea-change currently affecting today's working class. In contrast to what many forecasted some fifteen years ago, the information revolution has failed to dissolve the opposition between manual and mental work activities: instead, it has served as a key instrument for controlling and routinizing intellectual work. In turning to this theme, we explore some of the insights into the contemporary working class condition found in the inspirational study by Stéphane Beaud and Michel Pialoux on the Peugeot car assembly plant in Sochaux-Montbéliard.Downloads
References
AGLIETTA, M. (org.). (1994), Cinquente ans aprés Bretton Woods. Paris, Econômica.
AGLIETTA, M. (1995), Macroéconomie financière. Paris, La Découverte.
AGLIETTA, M. (1998), Macroéconomie financière 2. Paris, La Découverte.
AGLIETTA, M. & BRENDER, A. (1984), Les métamorphoses de la société salariale: la France em projet. Paris, Clamann-Levy.
BEAUD, S. & PIALOUX, M. (1999), Retour sur la condition ouvrière: enquête aux usines Peugeot de Sochaux-Montbéliard. Paris, Fayard.
BEAUD, S. & PIALOUX, M. (2001), “Une sociologie de la condition ouvrière aujourd’hui”. Contretemps, Paris, 1.
BEAUD, S. & PIALOUX, M. (2005), “Etnografia operária e sociologia: a composição de uma equipe”. In: ENCREVÉ, P. & LAGRAVE, R.-M. Trabalhar com Bourdieu. São Paulo, Bertrand Brasil.
BOLTANSKI, L. & CHIAPELLO, E. (1999), Le nouvel esprit du capitalisme. Paris, Gallimard.
BOUFFARTIGUE, P. (org.). (2004), Le retour des classes sociales. Paris, La Dispute.
BOURDIEU, P. (2001), Meditações pascalianas. São Paulo, Bertrand Brasil.
BRAGA, R. (2006), “Nossa herança (info)taylorista: aspectos da degradação do trabalho e da relação de serviço em centrais de tele-atividades”. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo (no prelo).
BRAVERMAN, H. (1981), Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.
CASTEL, R. (2003), L’insecurité sociale: qu’est-ce qu’être protégé? Paris, Éditions du Seuil/La Republique dês Idées.
CHESNAIS, F. (1996), A mundialização do capital. São Paulo, Xamã.
CHESNAIS, F. (org.). (1999), A mundialização financeira: gênese, custos e riscos. São Paulo, Xamã.
CHESNAIS, F. (org.). (2004), La finance mondialisée: racines sociales et politiques, configuration, conséquences. Paris, La Découverte.
CORSANI, A.; DIEUAIDE, P. & AZAÏS, C. (orgs.). (2001), Vers un capitalisme cognitif: entre mutation du travail et territoires. Paris, L’Harmattan.
COUSIN, O. (2002), “Les ambivalences du travail: les salariés peu qualifiés dans les centres d’appels”. Sociologie du Travail, 44, Paris.
COUTROT, T. (1999), L’entreprise neo-libérale, nouvelle utopie capitaliste? Paris, La Découverte.
CROZIER, M. & FRIEDBERG, E. (1977), L’acteur et le système. Paris, Le Seuil.
DELAUNAY, Q. (2003), “Une enquête dans les centres d’appels en France (2001)”. In: LECHAT, N. & DELAUNAY, J.-C. (2003), Les centres d’appels: un secteur en clair-obscur. Paris, L’Harmattan.
DURAND, J.-P. (2004), La chaîne invisible: travailler aujourd’hui: flux tendu et servitude volontaire. Paris, Seuil.
ENGELS, F. (1988), Situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo, Global.
FREIRE, O. N. (2002), “Ser atendente a vida toda é humanamente impossível”: serviço de teleatendimento e custo humano do trabalho. Brasília. Dissertação de mestrado em Psicologia. Universidade de Brasília.
GALVÃO, A.; SILVA, G. & COCCO, G. (orgs.). (2003), Capitalismo cognitivo: trabalho, redes e inovação. Rio de Janeiro, DP&A.
GEORGES, I. (2003), “Trabalho e emprego: Carreiras formais e trajetórias socioprofissionais de mulheres no setor terciário brasileiro”. Documento de trabalho. São Paulo, Cebrap.
GEORGES, I. (2004), “Os empregos subalternos no setor de telecomunicações: comparações França-Alemanha”. Estudos Feministas, 2 (12), Florianópolis.
GRAMSCI, A. (2001), Cadernos do cárcere (vol. 4). São Paulo, Civilização Brasileira.
GRÜN, R. (2003), “A promessa da ‘inserção profissional instigante’ da sociedade em rede: A imposição de sentido e sua sociologia”. Dados, 46 (1).
LAZZARATO, M. & NEGRI, A. (2001), Trabalho imaterial. Rio de Janeiro, DP&A.
LECHAT, N. & DELAUNAY, J.-C. (2003), Les centres d’appels: un secteur en clair-obscur. Paris, L’Harmattan.
MARX, R. (2000), “LER e organização do trabalho no setor de serviços: o caso de call centers em atendimento de serviços financeiros”. In: SZNELWAR, L. I. & ZIDAN, L. N. (2000), O trabalho humano com sistemas informatizados no setor de serviços. São Paulo, Plêiade.
MASCIA, F. L. & SZNELWAR, L. I. (2000), “Diálogo e constrangimentos do script na atividade de atendimento a clientes”. In: SZNELWAR, L. I. & ZIDAN, L. N. (2000), O trabalho humano com sistemas informatizados no setor de serviços. São Paulo, Plêiade.
NOGUEIRA, C. M. (2005), O trabalho duplicado: a divisão sexual no trabalho e na reprodução: um estudo das mulheres trabalhadoras no telemarketing. São Paulo, Tese de doutorado em Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
SAINSAULIEU, R. (1977), L’identité au travail: les effets culturels de l’organization. Paris, Presses de Sciences Pó.
SAINSAULIEU, R. (1987), Sociologie de l’organisation et de l’entreprise. Paris, Presses de Sciences Pó.
SEGNINI, L. (2001), “Relações de gênero e racionalização do trabalho em serviços de atendimento a distância”. In: SALERNO, M. S. (org.). (2001), Relação de serviço: produção e avaliação. São Paulo, Senac.
UGHETTO, P.; BESUCCO, N.; TALLARD, M. & TERTRE, C. (2002), “La relation de service: une tension vers un nouveau modéle de travail?”. Revue de l’IRES, 39.
UHALDE, M. (org.). (2001), L’intervention sociologique en entreprises: de la crise à la régulation sociale. Paris, Desclée de Brouwer.
VERCELLONE, C. (org.). (2003), Sommes-nous sortis du capitalisme industriel? Paris, La Dispute.
ZARIFIAN, P. (2004), “Le travail dans un centre d’appel”, http://perso.wanadoo.fr/philippe.zarifian/page33.htm, consultado em nov. 2004.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2015 Tempo Social
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.