Chico Buarque e a ótica do movimento
Palavras-chave:
Chico Buarque, ambivalência, complexificação, neutralização, semióticaResumo
O presente trabalho sustenta que a precisão e a maestria de Chico Buarque em traduzir a essência da cultura brasileira são tributárias da incorporação do movimento ao cerne de sua obra. Para isso, mostra como o autor cria mundos ambivalentes, refratários a delimitações e, portanto, dependentes de um movimento pendular contínuo entre seus pólos constitutivos. Partindo das análises da canção “ Homenagem ao Malandro” e do romance Estorvo, procura explicitar como Chico extrapola a ordem do senso comum ao explorar as diferentes maneiras de construir mundos ambivalentes baseados em lógicas opostas, uma construída a partir da co-presença e outra a partir da co-ausência de pólos extremosDownloads
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Publicado
2003-12-08
Edição
Seção
Ensaios
Licença
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Como Citar
Mancini, R. (2003). Chico Buarque e a ótica do movimento. Teresa, 4-5, 144-165. https://journals.usp.br/teresa/article/view/116374