O gene rbcL como barcode para identificação forense de Cannabis sativa

Autores

  • ASD Ribeiro Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, InMETRO.
  • VHG Dias Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
  • ICT Mello Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
  • R Silva Instituto de Biofísica Carlos Chagas, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
  • BD Sabino Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
  • RG Garrido Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
  • L Seldin Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
  • Rodrigo S Moura-Neto Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, InMETRO.

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v18ispep67-71

Palavras-chave:

Cannabis sativa, Assinatura genética, Identificação forense.

Resumo

Cannabis sativa é uma das espécies mais antigas de plantas domesticadas e permanece como uma das culturas mais amplamente difundida e a droga ilícita mais consumida no mundo. Há uma grande difi culdade em identifi car e individualizar as amostras de Cannabis sp, difi cultando a correlação a prováveis locais de plantações ilegais, o que permitiria revelar rotas de tráfi co, relacionar grupos criminosos e distinguir amostras legais daquelas comercializadas como droga, onde o cultivo é permitido. A principal fi nalidade do DNA Barcode é o de proporcionar uma rápida e precisa identifi cação de organismos a partir de uma pequena região padronizada do genoma que ajuda a caracterizar e distinguir espécies e indivíduos não identifi cados para atribuir à espécie. Um dos genes candidatos é o ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase (rbcL), utilizado como um sistema de DNA Barcode e presente no DNA dos cloroplastos das plantas, sendo o responsável pela produção subunidade maior da que converte dióxido de carbono e água em carboidratos.Nosso objetivo é o desenvolvimento de um protocolo efi ciente de extração de DNA e de sequenciamento do gene rbcL para análise forense de amostras apreendidas da Polícia Judiciária. DNA de amostras de Cannabis sativa,caracterizadas no ICCE/DGPTC/PCERJ, foi extraído utilizandoo Mini DNeasy Plant (Qiagen)no IPPGF/DGPTC/PCERJ. O material foi transferido para o LabFor/UFRJe um fragmento de 735 pb do gene rbcL foi amplifi cado através de um par de iniciadores descritos na literatura como universais para plantas.O fragmento foi sequenciado, com o protocolo do BigDye v3.1, usando ABI 3500 (Life Technologies). As comparações das sequências foram realizadas no software Geneious (Biomatters). A nossa sequência consenso de 559 pb foi comparada às seqüências que correspondem às regiões rbcL em Cannabis sativa depositadas no GenBank, e observamos a ocorrência de polimorfi smos (SNPs) entre as amostras dos Estados unidos, Reino Unido e China, sugerindo que se trata de uma assinatura genética para análise forense.

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Biografia do Autor

  • ASD Ribeiro, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, InMETRO.

    Laboratório de Biologia Molecular Forense, Instituto de Biologia/UFRJ.

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, InMETRO.

  • VHG Dias, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
    Laboratório de Biologia Molecular Forense, Instituto de Biologia/UFRJ.
  • ICT Mello, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
    Laboratório de Biologia Molecular Forense, Instituto de Biologia/UFRJ.
  • R Silva, Instituto de Biofísica Carlos Chagas, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
    Laboratório de Metabolismo Macromolecular Firmino Torres de Castro, Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho/UFRJ.
  • BD Sabino, Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
    Instituto de Criminalística Carlos Éboli /DGPTC/PCERJ.
  • RG Garrido, Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
    Instituto de Pesquisas e Perícias em Genética Forense, /DGPTC/PCERJ.
  • L Seldin, Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ.
    Instituto de Microbiologia Prof. Paulo de Góes/UFRJ.
  • Rodrigo S Moura-Neto, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, InMETRO.

    Laboratório de Biologia Molecular Forense, Instituto de Biologia/UFRJ.

    Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, InMETRO.

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Publicado

2013-12-26

Edição

Seção

Artigo

Como Citar

1.
Ribeiro A, Dias V, Mello I, Silva R, Sabino B, Garrido R, et al. O gene rbcL como barcode para identificação forense de Cannabis sativa. Saúde ética justiça [Internet]. 26º de dezembro de 2013 [citado 3º de dezembro de 2024];18(spe):67-71. Disponível em: https://journals.usp.br/sej/article/view/57842