Trânsito como fator estressor para os trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-2770.v14i2p77-83Palavras-chave:
Transportes/classificação, Psicologia, Estresse psicológico.Resumo
Contexto: Segundo dados do IBGE (2007), São Paulo tem cerca de 5 milhões de veículos e os
congestionamentos de trânsito constituem fatos corriqueiros. O stress afeta o motorista em três níveis diferentes: afetivo, cognitivo e físico. Objetivo: Verificar se os indivíduos que necessitam de maior atenção no trânsito (motoristas) ficam mais estressados do que aqueles que enfrentam o trânsito passivamente como passageiros. Metodologia: Estudo Observacional Transversal com 39 (3,9%) dos trabalhadores ativos de uma Empresa de Sistemas Automotivos da Grande São Paulo com 1000 funcionários. Os dados foram colhidos por meio de dois questionários, sendo o primeiro relacionado a questões gerais sobre o trânsito e o segundo, a aplicação da LSS (lista de sintomas de stress). Resultados e discussão: A maioria dos funcionários é do sexo feminino, tem idade superior a 30 anos e ganha entre R$ 415,0 e R$1.245,0 por mês. A maioria utiliza apenas um meio de transporte para se deslocar para o trabalho, o ônibus fretado. Dentre os entrevistados, os que utilizavam este meio eram os que despendiam menor tempo total no deslocamento para o trabalho. A maioria dos funcionários da área administrativa, de maior faixa salarial, atribuiu uma nota superior a 5 (em escala de 0 a 10) ao stress causado pelo trânsito, em contraste aos da área de produção. Conclusão: Na amostra estudada o tempo de deslocamento para o trabalho depende primordialmente do tipo de transporte utilizado pelo trabalhador, sendo o carro o principal responsável pelo maior stress dos funcionários.Downloads
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Publicado
2009-12-07
Edição
Seção
Artigo
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Como Citar
1.
Zerbini T, Ridolfi A de AC, Silva ACCG da, Rocha LE. Trânsito como fator estressor para os trabalhadores. Saúde ética justiça [Internet]. 7º de dezembro de 2009 [citado 2º de outubro de 2024];14(2):77-83. Disponível em: https://journals.usp.br/sej/article/view/45745