Análise do processo de formulação do Programa Mais Médicos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210881pt

Palabras clave:

Recursos humanos em saúde, Educação médica, Política pública

Resumen

O objetivo deste artigo é analisar o processo de formulação do Programa Mais Médicos (PMM). O estudo procurou responder: (1) Por que o PMM foi formulado com seu formato específico e (2) Quais atores, ideias e instituições influenciaram seu processo de formulação? Para isso, foram analisadas as soluções presentes no debate público para as insuficiências na oferta e formação de médicos, desde os anos 1960 até a criação do PMM. O método adotado foi de process tracing, com uso de análises bibliográfica, documental e de entrevistas. Foram utilizados, principalmente, os recursos teóricos oferecidos pelos estudos sobre processo político e a Teoria da Mudança Institucional Gradual. Dentre os principais resultados, destacam-se os seguintes: o desenho do programa foi modificado significativamente desde sua proposição pelo Poder Executivo até sua aprovação como lei; a conjuntura favorável, caracterizada pela aprovação popular e política do programa, junto à ação estratégica de seus formuladores, permitiu a ampliação de escopo, aproximando o PMM dos princípios defendidos pela Comunidade de Políticas Movimento Sanitário; o seu formato foi influenciado por políticas implementadas em períodos anteriores e por ideias defendidas anteriormente pelos seus principais formuladores.

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Biografía del autor/a

  • Heider Pinto, Universidade Federal da Bahia

    Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina. Salvador, Bahia, Brasil.

  • Soraya Vargas Côrtes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil.

Publicado

2022-11-28

Número

Sección

Original research articles

Cómo citar

Pinto, H., & Côrtes, S. V. (2022). Análise do processo de formulação do Programa Mais Médicos. Saúde E Sociedade, 31(4), e210881pt. https://doi.org/10.1590/S0104-12902022210881pt