Reflexiones sobre el turismo comunitario y los pueblos indígenas a la luz del caso Pataxó (Bahia, Brasil)

Autores/as

  • Sandro Campos Neves Universidade Federal do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v32i2p413-430

Palabras clave:

Turismo comunitário, Pataxó, Modelo teórico

Resumen

Este trabajo tiene como objetivo discutir los aspectos del modelo de desarrollo brasileño del turismo comunitario (TC) a la luz del caso de los indios Pataxó de la aldea Coroa Vermelha, en Santa Cruz Cabrália, en Bahia (Brasil). Se abordan las formas en que se configuran los principios teóricos básicos del TC en la realidad empírica Pataxó, buscando repensar los aspectos prácticos de su aplicación. La investigación etnográfica llevada a cabo entre los Pataxó fundamenta la reflexión, así como el análisis de documentos públicos sobre TC en Brasil. Se concluye que los principios básicos del TC –autogestión comunitaria, principios económicos solidarios y preservación del patrimonio cultural comunitario– son desde la realidad Pataxó muy distintos a los previstos y propuestos en el modelo. Por lo tanto, se proponen elementos para una evaluación sobre los principios del TC y sus modelos de aplicación para que se acerquen a las necesidades expresadas por el estudio sobre el campo de las comunidades indígenas y las demás a las que se aplica el modelo.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Sandro Campos Neves, Universidade Federal do Paraná

    Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Docente do curso de Turismo e do Programa de Pós-Graduação em Turismo na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, Paraná, Brasil; Em colaboração técnica junto à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Sorocaba, São Paulo, Brasil.

Referencias

Barreto Filho, H.T. (2004) Invenção ou Renascimento: Gênese de uma Sociedade Indígena Contemporânea no Nordeste. In: Oliveira, J.P. (Org.). A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste Indígena. 2.ed. Rio de Janeiro, Brasil: Contra Capa/ LACED.

Barth, F. (1998) Grupos Étnicos e suas fronteiras. In: Poutignat, P. & Streiff-Fenard, J. Teorias da etnicidade. Seguido de grupos étnicos e suas fronteiras de Fredrik Barth, Tradução de Elcio Fernandes. São Paulo, Brasil: UNESP.

Bartholo, R., Bursztyn, I., Fratucci, A. C., & Assad, L. T. (2016). Turismo de base comunitária em foco. Caderno Virtual de Turismo, 16(2). DOI: http://dx.doi.org/10.18472/cvt.16n2.2016.1344

Castro, L. L. C., & Pinto, R. (2013). Sustentabilidade e turismo comunitário: Caderno Virtual de Turismo, 13(2), 213–226. Disponível em: 359 (ufrj.br). Acesso 01 fev. 2021

Carvalho, M. R. G. (1977) Os Pataxó de Barra Velha: seu subsistema econômico. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, UFBA, Salvador.

Cordeiro, A. M. et al (2007) . Revisão sistemática: uma revisão narrativa. Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro, v. 34, n. 6, p. 428-431,Dec. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-69912007000600012

Clastres, P. 2003. A sociedade contra o Estado. São Paulo, Brasil: Cosac & Naify.

Dachary, A. C., & Arnaiz Burne, S. M. (2009). Pueblos originarios y turismo en América Latina: La conquista continúa. Estudios y Perspectivas En Turismo, 18(1), 69–91. Disponível em: https://www.estudiosenturismo.com.ar/PDF/V18/v18n1a5a.pdf. Acesso 01 fev. 2021

Fabrino, N. H., Nascimento, E. P. do, & Costa, H. A. (2016). Turismo de Base Comunitária: uma reflexão sobre seus conceitos e práticas. Caderno Virtual de Turismo, 16(3) DOI: http://dx.doi.org/10.18472/cvt.16n3.2016.1178

Freddy, H., Morgado, M., (2006) Turismo Comunitário: una nueva alternativa de desarrollo indígena. Revista de Antropología Iberoamericana, Ed. Electrónica Vol 1. Num. 2. Marzo-Julio 2006. Pp. 249-264 . Disponível em: http://www.aibr.org/antropologia/01v02/articulos/010202.pdf. Acesso 01 fev. 2021

Graburn, N. (1984). The evolution of tourist art. Annals of Tourism Research. Vol.11. Num.3 Pp.393-419. DOI. https://doi.org/10.1016/0160-7383(84)90029-X

Grünewald, R. A. (1999) Os ‘Índios do Descobrimento’: tradição e turismo/ Rodrigo de Azeredo Grünewald. Rio de janeiro: UFRJ/ MN/PPGAS, 1999. Disponível em: https://indiosnonordeste.com.br/wp-content/uploads/2012/08/TESE-SOBRE-OS-PATAX%C3%93-BAHIA.pdf. Acesso 01 fev. 2021

Kraychete, G. (Org.). (2000). Economia dos setores populares: entre a realidade e a utopia. Petrópolis: Vozes; Rio de Janeiro: Capina; Salvador: Cese: UCSAL.

Leff, E. (2001). Saber Ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, Brasil: Vozes.

MacCannel, D. (1992). Reconstructed ethnicity: tourism and cultural identity in Third World communities. In: MacCannel. Empty meeting grounds. London Routledge, p.158-171.

Maldonado, C. (2007). Fortalecendo as Redes de Turismo Comunitário – REDTURS – na América Latina. Turismo Sustentável e Desenvolvimento Local. Turim, Itália: Centro Internacional de Formação da OIT, @local.glob, 4, 08-14. Disponível em: https://www.nacionmulticultural.unam.mx/empresasindigenas/docs/2053.pdf. Acesso 01 fev. 2021

Neves, S.C. (2012). A apropriação indígena do turismo: os Pataxó de Coroa Vermelha e a expressão da tradição. Tese de Doutorado. Salvador: UFBA/PPGA. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4945117/mod_resource/content/1/AapropriaoIndgenadoTurismo_OsPataxdeCoroaVermelhaeaExpressodaTradio.pdf. Acesso 01 fev. 2021

Nuñez, T. (1963) Tourism, Tradition and Acculturation: Weekendismo in a Mexican Village. Ethnology, v. 2, n.3, p. 347-352, 1963. DOI: 10.2307/3772866.

Oliveira, J.P. (Org.). (2004). A viagem da volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste Indígena. 2.ed. Rio de Janeiro, Brasil: Contra Capa/ LACED.

Ruiz, E., Hernández, M., Coca, A., Cantero, P., & Del Campo, A. (2008). Turismo comunitario en Ecuador. Pasos. Revista de Turismo y Patrimonio Cultural, 6(3), 418. DOI: https://doi.org/10.25145/j.pasos.2008.06.031

Sachs, I. (2004). Desenvolvimento: includente, sustentavel, sustentado. Rio de Janeiro, Brasil: Garamond,

Sachs, W (ORG.) (1992). The Development Dictionary. Zed, Ingland: London.

Sánchez-Morales, J. C., Oseguera-Arias, F. E., & Isunza-Bizuet, A. A. (2014). Turismo de base comunitaria y experiencias locales. Estudio de caso la comunidad indígena Maravilla Tenejapa, Chiapas. Ra Ximhai, 10(3), 86–101. Disponível em: http://www.revistas.unam.mx/index.php/rxm/article/view/71135. Acesso 01 fev. 2021

Singer, P. (2002) Introdução à Economia Solidária. São Paulo, Brasil: Fundação Perseu Abramo.

Skewes, J. C., Zuñiga, C. H., & Vera, M. P. (2015). Turismo Comunitario o de base comunitaria: una experiencia alternativa de hospitalidad vivida en el mundo Mapuche. Tralcao Sur De Chile. CULTUR - Revista de Cultura e Turismo, 6(2), 73–85 Disponível em: http://periodicos.uesc.br/index.php/cultur/article/view/285. Acesso 01 fev. 2021

Smith, V. L. (Org.) (1977). Hosts and Guests. The Anthropology of Tourism. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.

Toren, C. (1988). Making the Present, Revealing the Past: the mutability and continuity of tradition as process. Man , New Series , Vol . 23 , No . 4, Dec. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/i330178. Acesso 01 fev. 2021

Van Den Berghe, P., Keyes, C. (1984) Introduction: tourism and re-created ethnicity. Annals of Tourism Research. v11 p.343-352. https://doi.org/10.1016/0160-7383(84)90026-4.

Publicado

2021-08-31

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

NEVES, Sandro Campos. Reflexiones sobre el turismo comunitario y los pueblos indígenas a la luz del caso Pataxó (Bahia, Brasil). Revista Turismo em Análise, São Paulo, Brasil, v. 32, n. 2, p. 413–430, 2021. DOI: 10.11606/issn.1984-4867.v32i2p413-430. Disponível em: https://journals.usp.br/rta/article/view/185524.. Acesso em: 10 jun. 2024.