Ruined tourism and its relation to geographical categories
an analysis based on the Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos in Sabará, MG, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-4867.v30i1p98-116Keywords:
Ruins, Urban space, Categories of the geographic method, Tourism in ruins, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos in Sabará-MGAbstract
This article discusses ruins from the categories of the geographic method point of view, which considers the processes that lead to the modification of their form, function and structure. We sought to understand ruins as active elements in the composition of landscapes and how they interfere with the dynamics of cities. We conducted a bibliographical research on the role of ruins in the urban context regarding new uses, especially the Tourist use. Under the name of tourism in ruins, we present a different view of this type of heritage that is so threatened and undervalued in cities. To clarify such ideas, we used the concepts offered by Milton Santos on the categories of the geographic method that encompass form, function, process and structure. Aligned with Walter Benjamin’s aesthetics and Georg Simmel’s philosophical proposal, it helps demystify ruins as mere remains of worthless buildings in the urban fabric. We examined the ruins of Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos (Church of Our Lady of the Rosary of Black Men), in Sabará-MG, Brazil, as object of study that allowed us to understand ruins as relevant elements for tourism in urban space.
Downloads
References
Bakhtin, M. (1998). Formas de tempo e de cronotopo no romance: Ensaio de poética histórica. In Questões de literatura e de estética: A teoria do romance (pp. 349-363). São Paulo, SP: Editora Unesp.
Benjamin, W. (1984). A origem do drama barroco alemão. (S. P. Rouanet, trad.). São Paulo, SP: Brasiliense.
Benjamin, W. (1987). Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura (Obras escolhidas, 3a ed., Vol. 1). (S. P. Rouanet, trad.). São Paulo, SP: Brasiliense.
Benjamin, W. (1989). Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo. In Obras Escolhidas III (pp. 112-154). São Paulo, SP: Brasiliense.
Carlos, A. F. A. (2007). O lugar no/do mundo. São Paulo, SP: Labur.
Coriolano, L. N. M. T., & Silva, S. B. M. (2005). Turismo e Geografia: Abordagens críticas (1a ed.). Fortaleza, CE: Eduece.
Feitosa, A. R. V. (2013). Ruínas e(m) memórias da(na) histórica Laranjeiras/SE. Comunicação apresentada no XXIX Congresso Latinoamericano de Sociología, Santiago, Chile.
Ferreira, A. B. H. (2010). Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (5a ed.). Curitiba: Positivo.
Fortuna, C. (2016). Património com Futuro… Ou sobre a resiliência das cidades. Revista Património, (4), 6-13.
Fratucci, A. C. (2008). A dimensão espacial nas políticas públicas brasileiras de turismo: As possibilidades das redes regionais de turismo. (Tese de doutorado), Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil.
Instituto Estrada Real. [ca. 2000]. Estrada Real: História. Recuperado de http://www.institutoestradareal.com.br/estradareal
Lowenthal, D. (1975). The past is a foreign country. Cambridge, UK: Cambridge Univ. Press.
Matos, O. (2007). Notas soltas sobre a “descoberta” da arqueologia no século XIX. Práxis Archaelogica, (2), 75-96.
Meneguello, C. (2003). Da construção das ruínas: Fragmentos e criação do passado histórico. Comunicação apresentada no XXII Simpósio Nacional de História da Anpuh, João Pessoa, PB, Brasil.
Nicolas, D. H. (2001). Elementos para uma análise sociogeográfica do turismo. In A. B. Rodrigues (Org.), Turismo e Geografia: Reflexões teóricas e enforques regionais (pp. 38-50). São Paulo, SP: Hucitec.
Nora, P. (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. In Lugares de memória (pp. 7-28). (Obra original publicada em 1984).
Oliveira, E. A. (2012). A ruína e a força histórico-destrutiva dos fragmentos em Walter Benjamin. Cadernos Walter Benjamin, 9, 28-39.
Paiva, R. A. (2013). Sobre a relação turismo e urbanização. Pós, 20(33), 126-145.
Paraizo, M. A. (2006). As cidades folheadas de Borges e Benjamin. Interletras, 1(5), 1-10.
Santos, M. (1988). Espaço & método. São Paulo, SP: Nobel.
Santos, M. (1999). A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, SP: Hucitec.
Saquet, M. A, & Silva, S. S. (2008). Milton Santos: concepções de geografia, espaço e território. Revista Geo Uerj, 2(18), 24-42.
Sarmento, J., & Pereira, R. (2019). Achados, diálogos e percepções: A vida informal das ruínas. In E. Brito-Henriques, C. Cavaco, M. Labastida (Orgs.), Ruínas e terrenos vagos: Explorações, reflexões e especulações (pp. 36-41). Lisboa, Portugal: Universidade de Lisboa.
Simmel, G. (2005). As ruínas. In J. Souza, B. Öelze (Orgs.), Simmel e a modernidade (2a ed., pp. 137-144). Brasília, DF: UnB.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors retain the copyright and grant the journal the right of first publication, with the work simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0), allowing the sharing of the work with recognition of its authorship and initial publication in RTA.