Structure and process in primary health care for children and spatial distribution of infant mortality

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2024058005527

Keywords:

Primary Health Care, Spatial Analysis, Assessment of Health Programs and Projects, Assessment of Impact on Health, Infant Mortality

Abstract

OBJECTIVE: To identify the spatial patterns of the quality of the structure of primary health care services and the teams’ work process and their effects on infant mortality in Brazil. METHODS: An ecological study of spatial aggregates, using the 5,570 municipalities in Brazil as the unit of analysis. Secondary databases from the Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB – National Program for Improving Access and Quality of Primary Care), the Mortality Information System (SIM), and the Live Birth Information System (SINASC) were used. In 2018, the infant mortality rate was the outcome of the study, and the exposure variables were the proportion of basic health units (BHU) with adequate structure and work processes. Global and local Moran’s indices were used to evaluate the degree of dependence and spatial autocorrelation. Spatial linear regression was used for data analysis. RESULTS: In 2018, in Brazil, the infant mortality rate was 12.4/1,000 live births, ranging from 10.6/1,000 and 11.2/1,000 in the South and Southeast, respectively, to 14.1/1,000 and 14.5/1,000 in the Northeast and North regions, respectively. The proportion of teams with an adequate work process (β = −3.13) and the proportion of basic health units with an adequate structure (β = −0.34) were associated with a reduction in the infant mortality rate. Spatial autocorrelation was observed between smoothed mean infant mortality rates and indicators of the structure of primary health care services and the team’s work process, with higher values in the North and Northeast of Brazil. CONCLUSIONS: There is a relationship between the structure of primary health care services and the teams’ work process with the infant mortality rate. In this sense, investment in the qualification of health care within the scope of primary health care can have an impact on reducing the infant mortality rate and improving child health care.

References

Organização das Nações Unidas. Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância. Unicef: relatório aponta 10 países com maiores taxas de mortalidade infantil. Genebra: ONU; 2018 [citado 2018 set 18]. Disponível em: https://www.unicef.org/angola/comunicados-de-imprensa/cada-cinco-segundos-morre-no-mundo-uma-crian%C3%A7a-com-menos-de-15-anos

Pereira FZ, Araújo AG, Santos AM, Silva LM, Oliveira LP, Lopes PV, et al. Mortalidade Infantil e sua relação com as políticas públicas em saúde sob o olhar dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Estado de Goiás. Braz J Health Rev. 2021;4(1):3331-48. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n1-262

Marinho CD, Flor TB, Pinheiro JM, Ferreira MÂ. Objetivos de desenvolvimento do milênio: impacto de ações assistenciais e mudanças socioeconômicas e sanitárias na mortalidade de crianças. Cad Saude Publica. 2020 Oct;36(10):e00191219. https://doi.org/10.1590/0102-311x00191219

Faria RM. A mortalidade infantil no brasil do século XXI: dilemas do desenvolvimento territorial e as desigualdades regionais em saúde. RA’E GA-O Espaço Geográfico em Análise. 2022;54:5-22. https://doi.org/10.5380/raega.v54i0.73033

Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico: Mortalidade infantil no Brasil. 37 ed. Brasília, DF, 2021.

Ministério da Saúde (BR). e-Gestor Atenção Básica: Informação e Gestão da Atenção Básica. [citado mar 2023]. Disponível em: https://egestorabsaudegovbr/paginas/acessoPublico/relatorios/relHistoricoCoberturaABxhtml;jsessionid=uQJUTiHUByjdNCcOR3hmVgXA

Macinko J, Guanais FC, Fátima M, Souza M. Evaluation of the impact of the Family Health Program on infant mortality in Brazil, 1990-2002. J Epidemiol Community Health. 2006 Jan;60(1):13–9. https://doi.org/10.1136/jech.2005.038323

Organização Pan-Americana da Saúde. Relatório 30 anos de SUS, que SUS para 2030? Brasília, DF: Organização Pan-Americana da Saúde; 2018.

Macinko J, Mendonça CS. Estratégia Saúde da Família, um forte modelo de Atenção Primária à Saúde que traz resultados. Saúde Debate. 2018;42 spe1:18-37. https://doi.org/10.1590/0103-11042018s102

Faria R, Santana P. Variações espaciais e desigualdades regionais no indicador de mortalidade infantil do estado de Minas Gerais, Brasil. Saude Soc. 2016;25(3):736-49. https://doi.org/10.1590/s0104-12902016147609

Cardoso PV, Silva SV, Bastos IB, Costa EC. A importância da análise espacial para tomada de decisão: um olhar sobre a pandemia de COVID-19. Rev Tamoios. 2020;16(1):125–37. https://doi.org/10.12957/tamoios.2020.50440

Solar O, Irwin A. A conceptual framework for action on the social determinants of health. Geneva: WHO Document Production Services, 2010. h

Guedes L, Teixeira L. Tecnologia de georreferenciamento na formulação de políticas públicas sociais. Joinville: Clube de Autores; 2021.

Lima LD, Albuquerque MV, Scatena JH, Melo EC, Oliveira EX, Carvalho MS, et al. Arranjos regionais de governança do Sistema Único de Saúde: diversidade de prestadores e desigualdade espacial na provisão de serviços. Cad Saúde Pública. 2019;35(suppl 2): e00094618.

https://doi.org/10.1590/0102-311X00094618

Pina MF, Santos SM, Carvalho MS. Conceitos básicos de sistemas de informação geográfica e cartografia aplicadas a saúde. Brasília, DF: OPAS; 2000.

Martins PC, Pontes ER, Higa LT. Convergência entre as Taxas de Mortalidade Infantil e os Índices de Desenvolvimento Humano no Brasil no período de 2000 a 2010. Interações (Campo Grande). 2018;19:291–303. https://doi.org/10.20435/inter.v19i2.1552

Anele CR, Hirakata VN, Goldani MZ, da Silva CH. The influence of the municipal human development index and maternal education on infant mortality: an investigation in a retrospective cohort study in the extreme south of Brazil. BMC Public Health. 2021 Jan;21(1):194. https://doi.org/10.1186/s12889-021-10226-9

Oliveira GAS, Couto GBF, Pereira RA, Santos GW. Estratégias da Atenção Primária em prol da diminuição da mortalidade infantil no Brasil. Facit Business Technology J. 2021;1(31):102–17.

Justino DC, de Andrade FB. Análise espacial das causas de mortalidade infantil no brasil de 2000 a 2015. Revista Ciência Plural. 2020;6(3):174–93. https://doi.org/10.21680/2446-7286.2020v6n3ID21978

Alves TF, Coelho AB. Mortalidade infantil e gênero no Brasil: uma investigação usando dados em painel. Cien Saude Colet. 2021 Apr;26(4):1259–64. https://doi.org/10.1590/1413-81232021264.04022019

Pinto LF, Giovanella L. Do Programa à Estratégia Saúde da Família: expansão do acesso e redução das internações por condições sensíveis à atenção básica (ICSAB). Cien Saude Colet. 2018 Jun;23(6):1903–14. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.05592018

Giovanella L, Bousquat A, Schenkman S, Almeida PF, Sardinha LM, Vieira ML. Cobertura da Estratégia Saúde da Família no Brasil: o que nos mostram as Pesquisas Nacionais de Saúde 2013 e 2019. Cien Saude Colet. 2021 Jun;26 suppl 1:2543–56.

https://doi.org/10.1590/1413-81232021266.1.43952020

Donabedian A. The quality of care. How can it be assessed? JAMA. 1988 Sep;260(12):1743–8. https://doi.org/10.1001/jama.1988.03410120089033

Vieira-Meyer AP, Morais AP, Guimarães JM, Campelo IL, Vieira NF, Machado MF, et al. Infraestrutura e processo de trabalho na atenção primária à saúde: PMAQ no Ceará. Rev Saude Publica. 2020;54:62. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001878

Facchini LA, Tomasi E, Dilélio AS. Qualidade da Atenção Primária à Saúde no Brasil: avanços, desafios e perspectivas. Saúde Debate. 2018;42 spe1:208–23. https://doi.org/10.1590/0103-11042018s114

Hatisuka MF, Moreira RC, Cabrera MA. Relação entre a avaliação de desempenho da atenção básica e a mortalidade infantil no Brasil. Cien Saude Colet. 2021 Sep;26(9):4341–50. https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.11542020

Vidal E Silva SM, Tuon RA, Probst LF, Gondinho BV, Pereira AC, Meneghim MC, et al. Factors associated with preventable infant death: a multiple logistic regression. Rev Saude Publica. 2018;52:32. https://doi.org/10.11606/S1518-8787.2018052000252

Gaíva MA, Lopes FS, Mufato LF, Ferreira SM. Fatores associados à mortalidade neonatal em recém-nascidos de baixo peso ao nascer. Rev Eletrônica Acervo Saúde. 2020;12(11):4831. https://doi.org/10.25248/reas.e4831.2020

Kilsztajn S, Rossbach A, Carmo MS, Sugahara GT. Assistência pré-natal, baixo peso e prematuridade no Estado de São Paulo, 2000. Rev Saude Publica. 2003 Jun;37(3):303–10. https://doi.org/10.1590/S0034-89102003000300007

Mario DN, Rigo L, Boclin KL, Malvestio LM, Anziliero D, Horta BL, et al. Qualidade do Pré-Natal no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Cien Saude Colet. 2019 Mar;24(3):1223–32. https://doi.org/10.1590/1413-81232018243.13122017

Tomasi E, Fernandes PA, Fischer T, Siqueira FC, Silveira DS, Thumé E, et al. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Cad Saúde Pública. 2017;33(3): e00195815. https://doi.org/10.1590/0102-311X00195815

Rasella D, Aquino R, Santos CA, Paes-Sousa R, Barreto ML. Effect of a conditional cash transfer programme on childhood mortality: a nationwide analysis of Brazilian municipalities. Lancet. 2013 Jul;382(9886):57–64. https://doi.org/10.1016/S0140-6736(13)60715-1

Sato AP, Boing AC, Almeida RL, Xavier MO, Moreira RD, Martinez EZ, et al. Vacinação do sarampo no Brasil: onde estivemos e para onde vamos? Cien Saude Colet. 2023 Feb;28(2):351–62. https://doi.org/10.1590/1413-81232023282.19172022en

Donalisio MR, Boing AC, Sato AP, Martinez EZ, Xavier MO, Almeida RL, et al. Vacinação contra poliomielite no Brasil de 2011 a 2021: sucessos, reveses e desafios futuros. Cien Saúde Coletiva. 2023;28:337–49. https://doi.org/10.1590/1413-81232023282.17842022

Verani JF, Laender F. A erradicação da poliomielite em quatro tempos. Cad Saúde Pública. 2020;36(suppl 2):e00145720. https://doi.org/10.1590/0102-311X00145720

Published

2024-04-25

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

Dilélio, A. S., Natividade, M., Facchini, L. A., Pereira, M., & Tomasi, E. (2024). Structure and process in primary health care for children and spatial distribution of infant mortality. Revista De Saúde Pública, 58(1), 21. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2024058005527