Treinamento dos músculos do assoalho pélvico em homens com incontinência urinária pós-prostatectomia: revisão do escopo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.7335.4387Palavras-chave:
Prostatectomia; Incontinência Urinária; Terapia Cognitivo-Comportamental; Diafragma Pélvico; Tratamento Conservador; Terapia por ExercícioResumo
Objetivo: mapear os protocolos de treinamento dos músculos do assoalho pélvico disponíveis na literatura para o tratamento da incontinência urinária pós-prostatectomia. Método: trata-se de uma revisão de escopo realizada em seis bases de dados. A recuperação de informações foi realizada por meio de um instrumento específico, incluindo: título, autoria, ano de publicação, periódico, objetivo, desenho do estudo e descrição do conteúdo dos protocolos. Resultados: um total de 24 estudos foram incluídos, o que resultou em diferentes protocolos. As recomendações mais frequentes foram as seguintes: três sessões por dia; com frequência de seis a 15 contrações por sessão; realização dos exercícios nas posições deitada, sentada e em pé. As diretrizes mais citadas nos protocolos foram as contrações do esfíncter anal e do músculo bulbocavernoso. Todos os protocolos seguiram o princípio da contração regular dos músculos do assoalho pélvico, mas não houve consenso quanto ao início do protocolo, duração do tratamento, tempo de contração/relaxamento e intensidade da força de contração. Conclusão: foram encontradas diferentes orientações nos protocolos de treinamento dos músculos do assoalho pélvico para incontinência urinária pós-prostatectomia, com ênfase no tempo de contração, tempo de relaxamento, número de contrações por sessão, posição de treinamento e tempo de duração do protocolo. Diferentes conceitos foram adotados para definir a continência urinária nos protocolos. É necessário desenvolver diretrizes de consenso que definam claramente os parâmetros dos protocolos de treinamento.
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