Violência recorrente contra adolescentes: uma análise das notificações
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.6277.3682Palavras-chave:
Adolescente; Violência; Exposição à Violência; Recorrência; Sistemas de Informação em Saúde; EnfermagemResumo
Objetivo: identificar a frequência de casos notificados de violência recorrente contra adolescentes e sua associação com as características da vítima, da violência e dos agressores. Método: estudo transversal, realizado com os dados notificados de violências contra adolescentes, produzidos pela Vigilância Epidemiológica e registrados no Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN), no período de 2011 a 2018, no estado do Espírito Santo, Brasil. Resultados: a frequência de violência recorrente contra adolescentes foi de 46,4%. Observou-se maior recorrência desse agravo no grupo de meninas (RP: 1,26; IC95%: 1,15-1,38), na faixa de 10 a 14 anos de idade (RP: 1,20; IC95%: 1,13-1,28), e, pessoas com alguma deficiência/transtorno (RP:1,52; IC95%: 1,42-1,62). A violência psicológica/negligência foi 30% mais prevalente de recorrência do que a violência autoprovocada. A residência foi o local de maior ocorrência (RP: 1,56; IC95%: 1,37-1,77). Verificou-se prevalência 1,11 vezes maior de violência recorrente praticada por agressores com 20 anos de idade ou mais e uma evidência maior em agressores do sexo masculino (IC95%: 0,97-1,17). Conclusão: a violência recorrente esteve associada às características das vítimas, do agressor e do evento. A intersetorialidade em saúde para a redução dos casos de reincidência da violência é crucial.Downloads
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Publicado
2022-09-21
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Violência recorrente contra adolescentes: uma análise das notificações. (2022). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3682. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6277.3682