Fatores associados à gravidade da COVID-19 em gestantes adolescentes brasileiras: estudo de base populacional
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.6162.3655Palavras-chave:
Gravidez; Gravidez na Adolescência; Adolescência; COVID-19; Pandemia; Unidades de Terapia IntensivaResumo
Objetivo: identificar os fatores associados à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva em gestantes adolescentes brasileiras com COVID-19. Método: estudo de coorte não concorrente de base populacional, utilizando banco de dados secundários. Foram incluídas no estudo as gestantes adolescentes brasileiras que possuíam confirmação laboratorial de SARS-CoV-2 por Real Time, entre 14 de março de 2020 e 11 abril de 2021. Análise estatística realizada pelo modelo de regressão múltipla de Poisson, estimando-se o risco relativo e respectivos intervalos de confiança de 95%, sendo significativos valores de p <0,05. Resultados: foram incluídas na análise 282 gestantes, com mediana de idade de 17 anos, a maioria com cor da pele parda, no terceiro trimestre de gestação e residentes em zona urbana ou periurbana. A taxa de internação em unidade de terapia intensiva foi de 14,5%, associando-se a viver na região Sudeste (RR=5,03, IC95%=1,78-14,24, p=0,002), ter saturação de oxigênio inferior a 95% (RR=2,62, IC95%=1,17-5,87, p=0,019) e possuir alguma comorbidade (RR=2,05, IC95%=1,01-4,16, p=0,047). Conclusão: a taxa de internação em terapia intensiva foi elevada entre gestantes adolescentes brasileiras e associou-se a viver na região Sudeste, possuir alguma comorbidade e/ou apresentar baixa saturação de oxigênio.Downloads
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Publicado
2022-09-20
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
Fatores associados à gravidade da COVID-19 em gestantes adolescentes brasileiras: estudo de base populacional. (2022). Revista Latino-Americana De Enfermagem, 30, e3655. https://doi.org/10.1590/1518-8345.6162.3655