Qualidade do sono, variáveis pessoais e laborais e hábitos de vida de enfermeiros hospitalares
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.5756.3577Palavras-chave:
Saúde do Trabalhador; Trabalho em Turnos; Enfermagem; Sono; Transtornos do Sono; Hospitais.Resumo
Objetivo: identificar as possíveis associações entre a qualidade
do sono, as variáveis pessoais e laborais e os hábitos de vida de
enfermeiros hospitalares. Método: estudo transversal, exploratório,
correlacional, quantitativo, realizado no período de outubro a
dezembro de 2019. Os dados foram coletados com a aplicação de
um questionário que abordou as características pessoais, hábitos
de vida e as condições de trabalho dos pesquisados. Para avaliação
da qualidade do sono, utilizou-se a Pittsburgh Sleep Quality Index
(PSQI), versão do português do Brasil. Resultados: participaram
42 profissionais, 31 (73,8%) mulheres, entre 26-66 anos (média
de 40,2); 61,9% realizavam horas extras; 26,2% possuíam duplo
vínculo empregatício e 40,5% tiveram ausências no trabalho. A
qualidade do sono foi considerada boa por 9,5% dos participantes,
má por 64,3% e com distúrbios do sono por 26,2%. Na população
que realizava turnos rotativos, essa qualidade foi identificada como
má por 26,2%. Os piores resultados foram encontrados na faixa etária
de 30-39 anos e houve significância estatística na variável “viver
com companheiro(a)”. Conclusão: houve prejuízo na qualidade de
sono dos enfermeiros; há a necessidade de monitoramento desses
trabalhadores, particularmente dos que realizam trabalhos em turnos,
com o intuito de propiciar medidas preventivas, visando mitigar os
danos à sua saúde.
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