A intersetorialidade na redução de iniquidades sociais vivenciadas por crianças e adolescentes
DOI:
https://doi.org/10.1590/1518-8345.4162.3427Palavras-chave:
Colaboração Intersetorial, Fatores Socioeconômicos, Desigualdades em Saúde, Criança, Adolescente, Populações VulneráveisResumo
Objetivo: descrever as evidências sobre a repercussão de programas/ações/estratégias intersetoriais na redução de iniquidades sociais vivenciadas por crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. Método: revisão integrativa realizada nas bases de dados National Library of Medicine, Cummulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Web of Science, Scopus e Scientific Eletronic Library On Line. Foram considerados estudos primários publicados entre os anos 2005 e 2019, em inglês, português e espanhol, sendo utilizada plataforma Rayyan durante a seleção. A amostra foi composta de 27 estudos. Para extração dos dados foi utilizado instrumento Ursi, a qualidade metodológica dos estudos foi avaliada com o Mixed Methods Appraisal Tool e a análise elaborada de forma descritiva. Resultados: os principais resultados mostram que ações intersetoriais repercutiram em melhorias no acesso à saúde, nos indicadores de nutrição infantil, na qualidade de atendimentos voltados à saúde mental, aumento de hábitos saudáveis e aspectos da qualidade de vida. Conclusão: avanços significativos na vida e desenvolvimento da população infantojuvenil têm sido atribuídos à intersetorialidade. Os estudos apontaram diferentes estratégias, em diferentes regiões do mundo, cujas repercussões contribuíram para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes e subsidiar novas políticas intersetoriais.
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